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Passos Coelho gostava de ter Governo ambicioso e trabalhador
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse no domingo que gostaria que o Governo fosse ambicioso, trabalhador e concretizasse as "boas oportunidades" que conseguisse criar e outras que surgissem.
31 de Julho de 2017 às 00:14
Na sessão de apresentação de José António Jesus como candidato às próximas eleições autárquicas, em Tondela, Passos Coelho distinguiu "quem é demasiado ambicioso e trabalha pouco para concretizar a sua ambição ou vive frustrado ou a dizer mal da vida ou a dizer mal dos outros" de quem "sendo ambicioso, faz por trabalhar e por concretizar as boas oportunidades que sabe criar e ainda as outras que se lhe oferecem" e consegue "deixar um legado maior".
"Apesar de o Governo não ter a nossa confiança e não ter a nossa perspectiva, este era o legado que era importante que se deixasse para o país para o futuro", frisou Passos Coelho.
O líder social-democrata voltou a lamentar que, "quase dois anos depois", o Governo ainda não tenha conseguido "produzir o trabalho necessário" para que a descentralização possa ser aprovada no Parlamento.
"Se os próximos dois [anos] forem assim, então teremos perdido quase uma legislatura", criticou.
Passos Coelho lamentou que, muitas vezes, quando se olha para o debate político nacional, fique a sensação de que "os políticos conversam uns com os outros, mas não conversam com as pessoas".
"E isso é pena, até porque muitas vezes eles sequer conversam uns com os outros, desconversam. Levam os seus discursos preparados e tanto faz a gente dizer desta maneira como doutra, a resposta que ouvimos do outro lado é sempre a mesma", afirmou.
Por isso, na sua opinião, não é de espantar que as pessoas se desliguem da política.
"A maior parte dos políticos pensa que as pessoas todos os dias estão a pensar na política e prestar-lhes atenção e a ouvi-los. Não estão", sublinhou.
Segundo Passos Coelho, "a maior parte das pessoas faz a sua vida, não anda preocupada com a política, nem com os partidos de manhã à noite".
"Mas é importante que não se desliguem desse debate e nós temos que fazer um esforço maior para que ele seja mais rico e posso chegar às pessoas", exortou.
"Apesar de o Governo não ter a nossa confiança e não ter a nossa perspectiva, este era o legado que era importante que se deixasse para o país para o futuro", frisou Passos Coelho.
"Se os próximos dois [anos] forem assim, então teremos perdido quase uma legislatura", criticou.
Passos Coelho lamentou que, muitas vezes, quando se olha para o debate político nacional, fique a sensação de que "os políticos conversam uns com os outros, mas não conversam com as pessoas".
"E isso é pena, até porque muitas vezes eles sequer conversam uns com os outros, desconversam. Levam os seus discursos preparados e tanto faz a gente dizer desta maneira como doutra, a resposta que ouvimos do outro lado é sempre a mesma", afirmou.
Por isso, na sua opinião, não é de espantar que as pessoas se desliguem da política.
"A maior parte dos políticos pensa que as pessoas todos os dias estão a pensar na política e prestar-lhes atenção e a ouvi-los. Não estão", sublinhou.
Segundo Passos Coelho, "a maior parte das pessoas faz a sua vida, não anda preocupada com a política, nem com os partidos de manhã à noite".
"Mas é importante que não se desliguem desse debate e nós temos que fazer um esforço maior para que ele seja mais rico e posso chegar às pessoas", exortou.