Notícia
Os 60,7% de Marcelo são o terceiro melhor resultado de sempre em presidenciais
Sonho ou miragem, os 70,35% que, em 1991, deram uma reeleição esmagadora a Mário Soares, estão distantes dos 60,7% dos votos que Marcelo Rebelo de Sousa registou na reeleição como Presidente da República. Mas o "score" de Marcelo é mesmo o terceiro maior de sempre em presidenciais, apenas atrás de Soares e dos 61,59% que deram a eleição a Ramalho Eanes nas primeiras eleições democráticas para a presidência da República pós-25 de abril.
Marcelo Rebelo de Sousa foi, este domingo, reeleito Presidente da República para os próximos cinco anos com um resultado robusto: 60,7% quando estão contabilizados 99,91% dos votos (faltam três consolados).
Este resultado representa a terceira maior percentagem de votos conseguida em presidenciais desde 1976. O atual e Presidente da República reeleito ficou apenas atrás dos 70,35% com que Mário Soares garantiu a reeleição em 1991 e dos 61,59% com que, dois anos após a revolução de abril, o general Ramalho Eanes foi eleito chefe de Estado.
Apesar de as sondagens terem chegado a colocar Marcelo próximo dos valores conseguidos pelo fundador e histórico do PS, o Presidente repetiu sempre que superar Soares não era um objetivo, desde logo porque tal seria irrealista. Já nesta noite eleitoral, Marcelo, em declarações feitas à porta da sua casa, reiterou que o "score" de Mário Soares "é irrepetível na democracia portuguesa".
Marcelo 2.0 bate Marcelo 1.0
O antigo líder do PSD e ex-comentador superou-se também a si mesmo, circunstância habitual quando em jogo está uma reeleição (sucedeu com Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, sendo a reeleição de Eanes a única exceção).
Depois de em 2016 Marcelo ter chegado a Belém com 52%, agora o Presidente reeleito sobe perto de 10 pontos percentuais para se fixar em 60,7% dos votos.
Marcelo supera também o registo de há cinco anos nos votos expressos em urna. Em 2016, venceu com 2,4 milhões de votos (2.411.925 votos) e agora recolheu mais 120 mil votos para ser reeleito com 2,5 milhões de votos (2.533.799 votos).
Este resultado representa a terceira maior percentagem de votos conseguida em presidenciais desde 1976. O atual e Presidente da República reeleito ficou apenas atrás dos 70,35% com que Mário Soares garantiu a reeleição em 1991 e dos 61,59% com que, dois anos após a revolução de abril, o general Ramalho Eanes foi eleito chefe de Estado.
Marcelo 2.0 bate Marcelo 1.0
O antigo líder do PSD e ex-comentador superou-se também a si mesmo, circunstância habitual quando em jogo está uma reeleição (sucedeu com Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, sendo a reeleição de Eanes a única exceção).
Depois de em 2016 Marcelo ter chegado a Belém com 52%, agora o Presidente reeleito sobe perto de 10 pontos percentuais para se fixar em 60,7% dos votos.
Marcelo supera também o registo de há cinco anos nos votos expressos em urna. Em 2016, venceu com 2,4 milhões de votos (2.411.925 votos) e agora recolheu mais 120 mil votos para ser reeleito com 2,5 milhões de votos (2.533.799 votos).