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Ao minuto23.09.2019

Lei laboral, impostos e história da geringonça aqueceram debate tenso

Chegou ao fim o segundo e último debate, desta feita nas televisões, que opôs os líderes das seis forças politicas com representação parlamentar.

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23.09.2019

Com a eleição cada vez mais próxima, debate aqueceu

Depois de embates a dois em que foi rara a assertividade e o confronto e de um primeiro debate a seis morno e com pouco para recordar, o tom e a agressividade subiram no segundo e último debate entre os líderes das seis maiores forças parlamentares. 

Se a proximidade das legislativas de 6 de outubro acentua a necessidade dos candidatos vincarem as respetivas diferenças, a lei laboral, impostos e, sobretudo, o despique entre António Costa e Assunção Cristas e daquele com Catarina Martins aqueceu o debate. 

António Costa esteve constantemente debaixo de mira, tendo sido Catarina Martins e Assunção Cristas quem mais tentou encostar o primeiro-ministro às cordas. O embate com a líder do CDS deu-se principalmente em torno da carga fiscal recorde que Cristas atribui à atual governação, tendo sido registados vários momentos de fricção, levando mesmo o primeiro-ministro a dizer à líder centrista para não lhe "apontar o dedinho". 

Já com Catarina Martins deu-se possivelmente o mais duro e inesperado confronto. O histórico da geringonça, as reuniões iniciais para a tornar possível e os ataques trocados entre bloquistas e socialistas nos últimos meses, em particular nas últimas semanas de pré-campanha, foram motivos que levaram a uma escalada de tensão entre a coordenadora do Bloco e o secretário-geral socialista. 

Rui Rio manteve um registo leve e, em grande medida, quase informal, optando em muitas ocasiões por trocas de argumentos com António Costa que, não raras vezes, terminaram com piadas e sorrisos feitos de parte a parte. 

Jerónimo de Sousa também não fugiu ao seu estilo pouco dado a confrontos, enquanto André Silva colocou as fichas todas nas questões ambientais e no combate à corrupção. 

A atualização do INE ao comportamento da economia portuguesa nos últimos anos - que cresceu mais do que o reportado inicialmente e que afinal não teve uma carga fiscal recorde - foi um dos temas mais marcantes, levando a esquerda a frisar que a direita ficara sem os principais argumentos esgrimidos nesta campanha.

23.09.2019

Costa aposta na melhoria das "qualificações"

O secretário-geral do PS apontou como uma importante prioridade para o futuro prosseguir a aposta na "melhoria das qualificações", para o que o primeiro-ministro conta dar continuidade ao "plano nacional para o combate ao insucesso escolar e abandono escolar precoce". 

Criar um "plano específico para matemáticas", "reduzir o número de alunos por turma" e o "desenvolvimento de duas reformas centrais, a flexibilização curricular e o reforço da autonomia", foram medidas elencadas pelo primeiro-ministro como determinantes para tornar possível o objetivo definido.

23.09.2019

Prioridade de Cristas é libertar o país da maior carga fiscal de sempre

Fiel ao discurso de campanha, a presidente centrista reforçou que a "ideia central" do CDS passa por "libertar as famílias e as pessoas da maior carga fiscal de sempre" e, assim, criar condições para que possam "sonhar" e cumprir os seus desejos.

Assunção Cristas aproveitou ainda para, em jeito de balanço do debate que se aproximava já do fim, notar ter ficado "clarinho como a água" que os partidos que integram a geringonça "vão-se entender todos ou não mediante as circunstâncias que saírem das eleições".

Cristas sustentou ainda que quem quiser evitar uma nova geringonça tem no CDS um "voto seguro e certo".

23.09.2019

Prioridade do PAN é combate à corrupção

André Silva estabelece como ideia a destacar do programa eleitoral do PAN "o combate à corrupção", que disse ter um "impacto ao nível de 18 mil milhões de euros na economia".

O líder do PAN elencou depois três propostas do partido nesse sentido: "aumentar meios da Polícia Judiciária e do Ministério Público; revisão do regime de proteção de denunciantes; e criação de tribunais especializados para a corrupção".

23.09.2019

Rui Rio promete ser "forte com os fortes"

Rui Rio abdica de apresentar uma proposta concreta optando por uma formulação mais genérica: "Hoje temos uma sociedade cada vez mais tomada por interesses corporativos e individuais e que lesam o interesse público". Este "geralmente ajoelha, perde. O meu projecto é ser forte com os fortes e não ser forte com os fracos", atirou o presidente do PSD.

23.09.2019

Costa para Cristas: "Não vale a pena estender o dedinho"

Numa altura em que Cristas dirige críticas duras a António Costa, este diz, em jeito jocoso que "não vale a pena estender o dedinho".

23.09.2019

Jerónimo quer creches gratuitas para todas as crianças até aos três anos

Jerónimo de Sousa avança com uma proposta na área da natalidade: "Propomos que as crianças até três anos tenham acesso gratuito aos infantários para assim os pais poderem ir trabalhar e sentir que podem ter os filhos que desejam ter", afirmou o líder comunista.

23.09.2019

Catarina Martins quer reabilitar casas para o mercado de habitação

A jornalista Flor Pedroso pede a cada líder partidário que escolham "uma medida" para propor ao país. 

Catarina Martins é a primeira a falar e propõe a reabilitação de casas para o mercado de habitação. Explica a líder do BE que além de permite resolvero problema do acesso à habitação, faz uma reconstrução a pensar na eficiência energética, permite menos gastos de energia nas casas, as famílias poupam, mas também tem efeitos positivos do ponto de vista ecológico. "Cria muito emprego de uma forma transversal e é um investimento muito seguro porque as pessoas pagam a renda da sua casa", afirma. Todas as experiências internacionais mostram isso, conclui.

23.09.2019

Jerónimo contra PS "de mãos livres"

Já Jerónimo de Sousa fez a apologia do papel do PCP na viabilização da geringonça, até porque era "fundamental" afastar o anterior Governo "para encetar outro caminho".


Dizendo que os comunistas estão "profundamente satisfeitos" pela contribuição dada ao longo da legislatura, Jerónimo não diz se apoiará outro Governo liderado pelo PS, sublinhando antes que "o problema não está na maioria absoluta do PS, está no reforço da CDU para impedir que o PS fique de mãos livres".

23.09.2019

Costa: BE "quis colocar PS como adversário principal"

Confrontado com as declarações da líder do Bloco, António Costa disse que "quem quer reescrever a história é Catarina Martins". O primeiro-ministro disse que a ideia de que a história da legislatura é o confronto entre PS e a sua esquerda já expressada pela líder do Bloco é uma coisa só da "cabeça" de Catarina Martins. 

Acusando o toque, Costa lembrou que não fala em público sobre reuniões em privado para depois responsabilizar Catarina Martins pelo azedar nas relações com os socialistas após ter feito do PS o "adversário principal" do Bloco. 


De seguida, António Costa recuperou o tom habitual para sustentar que a solução parlamentar chamada geringonça foi "boa para o país, provou ter boas políticas".

"Quem quer um Governo do PS que vote no PS", rematou.

23.09.2019

Rio insiste no humor

O presidente do PSD, Rui Rio, tem mantido um permanente registo de boa disposição, recorrendo com frequência ao humor para comentar o que se vai passando no debate.

23.09.2019

Costa diz que a comunicação social tem um "carinho especial" pelo Bloco

António Costa referiu, em jeito de comentário, que "o Bloco de Esquerda tem sempre um carinho especial da comunicação social". 

23.09.2019

Catarina Martins: "Não se queimam pontes quando se querem fazer pontes"

Catarina Martins reentra com força no debate António Costa. "Costa e Rio decidiram os dois atacar o BE onde o BE não estava", afirmou, em alusão ao frente a frente desta manhã.

Dirigindo-se a António Costa, Catarina Martins contou a sua versão do que se passou há quatro anos procurando contrariar a descrição feita por António Costa há alguns dias: "Sabe tão bem como eu quando debatemos os dois [num frente a frente na televisão] o desafiei para uma solução de governo há quatro anos. Chamou a esse desafio golpe de teatro […]", disse. A líder do Bloco lembrou que na manhã das eleições de há quatro anos Bloco e PS reuniram-se de forma informal e, quando à noite voltaram a falar já haviam acordado que o PS estaria disponível, por exemplo, para descongelar as pensões.

"Não acho que o BE tenha tudo um papel maior que o PS ou que o PCP, nem quero fazer arqueologia. Mas não se queimam pontes quando se querem fazer pontes". E concluiu: "Não sei se o PS está zangado com os últimos quatro anos, o Bloco não está".


23.09.2019

PAN quer um euro por português para adaptação às alterações climáticas

André Silva lamenta que, até ao momento, Portugal tenha conseguido cumprir apenas com 25% da adaptação às alterações climáticas e propõe que em vez de 25 cêntimos, cada cidadão contribua com um euro para que Portugal possa ajudar com 10 mil milhões de euros o mundo a adaptar-se às mudanças provocadas pelo aquecimento global. 

23.09.2019

Cristas: “António Costa tem um desconhecimento profundo sobre o país”

"António Costa tem um desconhecimento profundo sobre o país" disse Assunção Cristas em reacção ao comentário de António Costa sobre o facto do IRS ser o imposto que pagam as pessoas que trabalham. Muitas pessoas têm de utilizar o automóvel para ir trabalhar e têm de pagar agora muito mais por causa da sobretaxa sobre o gasóleo, afirmou a líder do CDS. "Prometeu neutralidade fiscal e que só acrescentava imposto porque o preço do petróleo tinha subido" e não cumpriu, disse Assunção Cristas, que vai dando exemplo de pessoas concretas, com nomes e profissões.

23.09.2019

"Otimista" Costa diz que Rio é "ultra-otimista"

"Eu que sou tido por otimista, acho que o meu amigo é um ultra-otimisita", atirou António Costa a Rui Rio a propósito da intenção do PSD promover uma grande redução de impostos ao mesmo tempo que prevê um aumento da receita no valor de 2 mil milhões de euros. "É um milagre", concluiu Costa lembrando que as projeções sociais-democratas são mais otimistas do que todas as organizações internacionais.

Rui Rio não perdeu tempo e logo explicou que não se trata de nenhum milagre. O presidente do PSD lembrou que o atual Governo beneficiou, nos quatro anos da legislatura,  de uma "margem orçamental" de 13 mil milhões de euros e os sociais-democratas contam com uma margem próxima de 15 mil milhões. 

23.09.2019

Rio: "As pessoas que trabalham também pagam outros impostos" além do IRS

António Costa interrompe Rui Rio quando este refere que o IRS baixou, para reafirmar essa ideia. Esse é o imposto que as pessoas que trabalham pagam, argumentou o secretário-geral do PS. O presidente do PSD, secundado por Assunção Cristas replicou: "As pessoas que trabalham também pagam outros impostos".

23.09.2019

Jerónimo aponta problema de "injustiça fiscal" e não de carga fiscal

O líder comunista recua a ideia da direita de que um dos maiores problemas do país passa pela excessiva carga fiscal. Jerónimo de Sousa identifica, sim, um problema de "injustiça fiscal", em particular para quem vive do seu trabalho.

Para Jerónimo, o salário mínimo deve subir para os 850 euros e é a "valorização salarial" a melhor forma de promover o aumento das pensões. "Salários de hoje são reformas de amanhã. A potenciação dos salários de hoje vai potenciar as pensões", declarou.

23.09.2019

Costa: crescimento garante aumentos para todos os reformados em 2020

António Costa acaba de dar uma novidade em primeira mão. Com o crescimento registado no primeiro semestre deste ano, que foi de 2%, estão garantidos aumentos para todos os reformados em 2020. Recorde-se que as pensões são atualizadas de forma automática em função das taxas de crescimento e da inflação registada. 

23.09.2019

Cristas: "Centeno bate recordes a Centeno na carga fiscal"

Assunção Cristas insiste na tecla da carga fiscal dizendo que os números do INE confirmaram que tivemos em 2018 um novo recorde na carga fiscal. "Centeno bate recordes a Centeno, esse pódio ninguém vos tira", disse Assunção Cristas de olhos postos em António Costa. António Costa respondeu logo a seguir, afirmando que o peso do IRS no PIB baixou e que o IVA subiu. "A receita do IVA sobe porque há hoje mais consumo", explicou o primeiro-ministro, que resumiu: "em 2016 e 2017, a carga fiscal foi inferior a 2015, quanto a 2018, em que os números não são finais, a diferença é de poucas décimas". E concluiu: "A subida tem a ver com as contribuições para a Segurança Social". 

23.09.2019

Bloco vê nas atualizações do INE necessidade de mais investimento

A correção dos dados feita pela atualização divulgada pelo INE mostra, no entender de Catarina Martins, que não está a ser utilizada "a capacidade da economia" para investir "onde é necessário". A líder do Bloco recorda que tal como nos anos anteriores, para este ano foi aprovado um orçamento que Mário Centeno recusa executar: "há um buraco de 1,5 mil milhões de euros que Centeno diz que não vai executar".

Catarina Martins garante que é preciso executar de modo a reforçar o investimento. Por outro lado, a bloquista reafirma que é preciso rever novamente a legislação laboral porque o crescimento económico não serviu para aumentar salários. 

A atualização feita pelo INE faz ainda com que a direita, que "já não tinha coragem para propor acabar com aquilo que foi reposto", perdeu agora o "único argumento que era sobre a carga fiscal". 

23.09.2019

PAN critica crescimento à custa "de quê?"

André Silva criticou a forma como está a ser feito o crescimento da economia portuguesa. Este crescimento está "a ser feito à custa de quê", perguntou.

"Portugal é o segundo país com maiores índices de tráfico de seres humanos para efeitos laborais", respondeu acrescentando outros fatores negativos tais como "mão de obra escrava ou em situações precárias e indizíveis".

23.09.2019

Jerónimo quer utilizar folga orçamental no SNS

O secretário-geral do PSD quer que a folga orçamental possibilitada pela política de Mário Centeno deve ser "aplicada no investimento em áreas cruciais como o SNS", mas "naturalmente também para a educação e transportes".

23.09.2019

Rio alerta para o peso nocivo da construção no investimento

Rui Rio faz uma leitura dos números do INE muito diferente de António Costa. Lembra que esta é mesmo a maior carga fiscal de sempre. E mesmo sem as contribuições sociais, a carga fiscal aumentou, insistiu o presidente do PSD: 

Rio apontou ainda o dedo à subida da dívida pública e do rácio em função do PIB. Quanto ao investimento, Rio alertou para que grande parte do aumento venha da construção civil, o que não é saudável. "Temos de apostar na produção de bens transaccionáveis", defendeu, e a construção civil é "tudo menos um bem transaccionável". 

23.09.2019

Costa aproveita INE para atacar direita

António Costa pegou na revisão em alta feita pelo INE para defender que "arrasou por completo todos os pressupostos" das campanhas eleitorais do PSD e CDS, que vêm apontando críticas ao baixo crescimento económico e à elevada carga fiscal. 

Sobre a atratividade de investimento, tema abordado durante a manhã no frente a frente com Rui Rio, o primeiro-ministro notou que "o INE veio dizer que o investimento cresceu 33%". 

A atual solução de Governo "não só não assustou os investidores, bem pelo contrário, os investidores encontraram confiança para investir 33% mais do que na legislatura anterior", sustentou Costa.

Já sobre a pergunta que lhe fora colocada acerca da lei laboral, em concreto se o PS vai continuar a procurar entendimentos à direita sobre esta matéria, o secretário-geral socialista defendeu que o Governo não se entendeu à direita. 

"Nem CDS nem PSD votaram a favor" da legislação labora, garantiu provocando apartes de Catarina Martins.

23.09.2019

Rio diz que alterações à lei laboral foram um mal menor

É a vez de Rui Rio falar sobre legislação laboral, para dizer que o debate sobre este tema está virado ao contrário. O presidente do PSD não compreende que se fale destas alterações ao Código do Trabalho como se fossem contra as reivindicações da esquerda. "A maioria das alterações são mais do agrado dos sindicatos do que das entidades patonais", afirmou, dizendo que só o alargamento do período experimental foi do agrado dos patrões. Rui Rio lembrou que o PSD só se absteve porque não quis "contrariar" um acordo da concertação social e considerou estas alterações "um mal menor" de modo a evitar um mal maior que seriam as alterações desejadas pelo Bloco de Esquerda e PCP. 

23.09.2019

“Tinham uma grande paixão pelo SNS e condenaram o SMS ao maior caos de sempre”

Vincando diferenças para os partidos da esquerda, a presidente do CDS frisou que o CDS, ao longo da legislatura, fez "oposição firme ao PS". "Sempre dissemos que não éramos oposição ao país", acrescentou explicando o porquê de o CDS ter apoiado o Governo em diplomas como a reforma laboral. 

Assunção Cristas apontou depois críticas à atual situação do Serviço Nacional de Saúde. "Tinham uma grande paixão pelo SNS e condenaram o SMS ao maior caos de sempre", disse.

23.09.2019

Catarina Martins reclama direito a elogiar o que foi feito

A coordenadora do Bloco de Esquerda reclamou agora o direito a poder elogiar o que foi feito, com o contributo do seu partido. "É bom que António Costa falhe da recuperação do país e é bom que outras pessoas possam falar dela", lembrando "algumas melhorias na área do trabalho", dando o exemplo do regresso dos quatro feriados eliminados e o aumento do salário mínimo. "Segurámos os serviços públicos" e "retomámos o controlo público dos transportes públicos e da TAP". O Bloco "orgulha-se" de tudo isto, sublinhou. 

23.09.2019

PAN lamenta escassa descarbonização

Também o líder do PAN, André Silva, demorou a apontar o que correu mal ao Governo, acabando por destacar o "pouco que se avançou numa transição económica para a descarbonização do país".

23.09.2019

Bloco critica apoia do Governo à banca

A líder do Bloco, Catarina Martins, preferiu apontou como pontos negativos da governação os apoios concedidos à banca, a não eliminação de todos os cortes aplicados pela troika e o fraco investimento público. 

23.09.2019

Costa diz que o pior foram os incêndios de 2017

Questionado sobre o que correu pior no seu governo, António Costa assumiu que nada se compara com os incêndios de 2017. "Nada pode ultrapassar estas duas estratégias", disse o primeiro-ministro, referindo-se aos incêndios de Junho e Outubro de 2017. 

23.09.2019

Dificuldades na resposta à primeira pergunta

A moderadora Flor Pedroso arrancou o debate pedindo a Assunção Cristas que apontasse aquilo que correu bem na governação. A presidente do CDS admitiu sentir "dificuldades" para apontar aspetos positivos já que faz uma "análise completa". "Teve estabilidade, mas a que custo? Podia ter tido estabilidade apoiando o anterior governo", atirou. 

O presidente do PSD, Rui Rio, não sentiu as mesmas dificuldades e notando que "ninguém, quando está no Governo faz tudo mal ou tudo bem", acrescentou que o Executivo socialista esteve bem quando não cedeu à pressão exercida pelos seus parceiros da esquerda parlamentar. 

23.09.2019

Jerónimo critica alterações à legislação laboral

Questionado sobre o que correu mal com este governo, Jerónimo de Sousa apontou o dedo à "aprovação com a abstenção do PSD e do CDS das alterações à legislação laboral, que constituem um duro golpe designadamente na segurança ao emprego, com o abuso que existe nos vínculos precários e o alatrgamento do período experimental". O secretário-geral do PCP lamentou ainda a defesa de uma "multinacional" em prejuízos dos taxis nacionais. 

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