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Montenegro justifica eleições já para bancada do PSD poder preparar arranque da sessão  

O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, justificou hoje a marcação de eleições para a direcção da bancada para 19 de Julho com a necessidade da próxima liderança preparar o arranque dos trabalhos em Setembro.

Bruno Simão/Negócios
06 de Julho de 2017 às 14:30
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"Não há nenhuma antecipação, o mandato desta direcção termina com o final desta sessão legislativa, bem sei que ainda há uns dias programados em Setembro, mas toda a gente sabe que a transposição das sessões se faz entre Julho e Setembro", afirmou Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas, no final da reunião do grupo parlamentar onde fez o anúncio.

 

Luís Montenegro, que já não se poderá recandidatar novamente, salientou ainda que este é um ano de "eleições autárquicas, que contam com a participação de muitos deputados".

 

"Mas a razão para a escolha desta data, que é única e exclusivamente da minha responsabilidade, é entender que a próxima direcção do grupo parlamentar tem que ter um tempo para projectar o ano parlamentar seguinte, os trabalhos parlamentares, após o início dos trabalhos depois do verão", justificou.

 

Questionado se já houve manifestações de vontade de lhe suceder na presidência do grupo, Montenegro referiu apenas que o processo decorrerá com "toda a tranquilidade e normalidade" e manifestou a certeza de que o grupo parlamentar "encontrará soluções".

 

"Estamos concentrados em fazer o nosso trabalho político, ainda tenho mais quinze dias de mandato, vou falar de tudo menos de eleições grupo parlamentar", garantiu, quando questionado se este processo poderá desviar o foco da atenção do PSD sobre o Governo.

 

Luís Montenegro exerce funções de líder parlamentar do PSD desde Junho de 2011, quando foi eleito com 86% dos votos, tendo sido sucessivamente reeleito em Outubro de 2013, com 87% dos votos, e em Novembro de 2015 com quase 98% dos votos, sempre sem oposição.

 

A actual direcção da bancada do PSD tem, no total, 11 vice-presidentes: Hugo Soares, Carlos Abreu Amorim, Miguel Santos, Amadeu Albergaria, Adão Silva, Luís Leite Ramos, Miguel Morgado, Berta Cabral, António Leitão Amaro, Sérgio Azevedo e Nuno Serra.

 

Licenciado em direito e advogado, Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves tem 44 anos e é deputado desde 2002, pelo círculo de Aveiro. Nas últimas eleições legislativas, encabeçou nesse distrito a lista da coligação entre PSD e CDS-PP Portugal à Frente.

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