Notícia
Ministério Público arquiva investigação aos ajustes diretos que envolvia Medina, Duarte Cordeiro e Siza Vieira
Em causa estavam ajustes diretos da Câmara Municipal de Lisboa à Linklaters, que teria recebido mais de 800 mil euros por serviços jurídicos contratados pela autarquia.
29 de Novembro de 2023 às 09:03
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o inquérito que investigava Fernando Medina, Duarte Cordeiro, Pedro Siza Vieira e Graça Fonseca no caso dos alegados ajustes diretos irregulares e eventual violação das regras da contratação pública, foi arquivado, e os atuais e ex-membros do Governo de António Costa ilibados pelo Ministério Público (MP), avança esta quarta-feira o ECO.
Em causa estavam ajustes diretos da Câmara Municipal de Lisboa à Linklaters, que teria recebido mais de 800 mil euros por serviços jurídicos contratados pela autarquia.
"Este inquérito conheceu o despacho final de arquivamento relativamente a todos os investigados", avançou fonte oficial da da PGR ao ECO. De acordo com o jornal online, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa considerou não haver "qualquer indício criminal na matéria em apreço" e considerou que esta investigação foi dada como terminada porque seria uma perda de recursos e tempo se continuasse.
O DIAP de Lisboa estava já desde 2016 com este dossiê em mãos, que envolvia o atual ministro das Finanças, Fernando Medina (ex-autarca de Lisboa); o ex-ministro da Economia, Pedro Siza Vieira (ex-sócio da Linklaters); a antiga ministra da Cultura, Graça Fonseca; e o atual ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro (que fazia parte do gabinete de Medina na CML).
Em causa estavam ajustes diretos da Câmara Municipal de Lisboa à Linklaters, que teria recebido mais de 800 mil euros por serviços jurídicos contratados pela autarquia.
"Este inquérito conheceu o despacho final de arquivamento relativamente a todos os investigados", avançou fonte oficial da da PGR ao ECO. De acordo com o jornal online, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa considerou não haver "qualquer indício criminal na matéria em apreço" e considerou que esta investigação foi dada como terminada porque seria uma perda de recursos e tempo se continuasse.