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Merkel espera que "companheiro Pedro" consiga formar Governo

Os "partidos populares europeus sabiam que se trabalhassem no duro iam entrar no bom caminho", assinalou a chanceler alemã.

Bloomberg
Negócios 22 de Outubro de 2015 às 17:25
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A chanceler alemã Angela Merkel afirmou esta quinta-feira, no discurso no congresso do Partido Popular Europeu (PPE), que espera que Passos Coelho consiga formar Governo em Portugal, uma vez que ganhou as eleições legislativas de 4 de Outubro.

 

Citada pelo Diário de Notícias, Merkel espera que "em Portugal, o companheiro Pedro, que infelizmente não pode estar aqui connosco, tendo em conta os resultados eleitorais, seja bem sucedido na formação de governo".

 

De acordo com a mesma fonte, a chanceler alemã elogiou os governos de Espanha, Irlanda e Portugal que aplicaram medidas de "disciplina orçamental". Os "partidos populares europeus sabiam que se trabalhassem no duro iam entrar no bom caminho", afirmou.

 

Segundo o DN, Merkel teve um dos discursos mais aplaudidos e foi o único líder aplaudido à chegada.

"Os nossos programas são os que trazem estes bons resultados na Europa. Alguém pensa que se poderia ter chegado ao rumo adequado sem os Partidos Populares? Nós não cantamos cantigas aos cidadãos: dissemos que se trabalhássemos duro poderíamos regressar ao bom caminho e foi isso que conseguimos juntos", afirmou, de acordo com a Lusa.

Na cimeira da direita europeia - perante líderes como o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, e dirigentes comunitários como os presidente da Comissão Europeia e do Conselho Europeu - Merkel fez o elogio dos governos que defenderam o rigor orçamental durante os anos mais complicados da crise económica e financeira europeia.

 

Passos Coelho não esteve presente na reunião do PPE, tendo feito chegar a sua mensagem através de vídeo.

 

O primeiro-ministro português criticou o "jogo negativo" usado pelos partidos de esquerda em Portugal, "rejeitados pelo povo" por terem mobilizado o "radicalismo" e a "demagogia".  

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