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Medina: "Temos condições para continuar a reduzir a nossa dívida externa"
Ministro das Finanças referiu, na conferência "O Poder de Fazer Acontecer" do Negócios, que Portugal tem condições para continuar a reduzir o endividamento externo das famílias, empresas e Estado nos próximos anos. Redução deverá acontecer mesmo com inflação a desacelerar.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, defendeu esta terça-feira que Portugal tem condições para continuar a reduzir o endividamento externo nos próximos anos, apesar de a taxa de inflação estar a abrandar.
"A dívida pública tem condições para continuar a descer. O saldo externo está excedentário e as projeções para os próximos anos também apontam nesse sentido. Isso quer dizer que temos também condições para continuar a reduzir a nossa dívida externa", referiu na conferência "O Poder de Fazer Acontecer" do Jornal de Negócios.
Fernando Medina destacou que, "nos últimos anos, Estado, famílias e empresas têm vindo a diminuir o seu endividamento". "Como país devemos menos, o que significa contas certas de todos: empresas, famílias e Estado", disse, salientando que essa redução do endividamento "é um pré-requisito" para os ganhos de credibilidade junto dos mercado internacionais.
No caso da dívida pública, Fernando Medina reiterou que, este ano, deverá ficar "abaixo dos 103% do PIB", um peso inferior ao da Grécia, Itália, Espanha, França e Bélgica. Já no próximo ano, "se os planos orçamentais forem cumpridos como previsto, a dívida pública ficará abaixo dos 100% do PIB, um patamar diferenciador", salientou.
Em grande medida, a redução da dívida pública é explicada pela subida da inflação. Em 2022, a inflação contribuiu em cerca de um terço para o corte da dívida, tendo em conta que a subida generalizada dos preços faz "insuflar" o PIB nominal, que serve de denominador ao rácio da dívida pública.
Porém, apesar de a inflação estar em trajetória descendente, o ministro das Finanças mantém a convicção de que o rácio da dívida deverá continuar a diminuir.
Por outro lado, a inflação tem também possibilitado uma descida da dívida privada, de famílias e empresas. "O endividamento das famílias no segundo trimestre de 2023 baixou para menos de 60%, quando estava acima de 80% em 2016. A das empresas recuou para 116% do PIB, quando era de 150% em 2015", indicou.
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"A dívida pública tem condições para continuar a descer. O saldo externo está excedentário e as projeções para os próximos anos também apontam nesse sentido. Isso quer dizer que temos também condições para continuar a reduzir a nossa dívida externa", referiu na conferência "O Poder de Fazer Acontecer" do Jornal de Negócios.
No caso da dívida pública, Fernando Medina reiterou que, este ano, deverá ficar "abaixo dos 103% do PIB", um peso inferior ao da Grécia, Itália, Espanha, França e Bélgica. Já no próximo ano, "se os planos orçamentais forem cumpridos como previsto, a dívida pública ficará abaixo dos 100% do PIB, um patamar diferenciador", salientou.
Em grande medida, a redução da dívida pública é explicada pela subida da inflação. Em 2022, a inflação contribuiu em cerca de um terço para o corte da dívida, tendo em conta que a subida generalizada dos preços faz "insuflar" o PIB nominal, que serve de denominador ao rácio da dívida pública.
Porém, apesar de a inflação estar em trajetória descendente, o ministro das Finanças mantém a convicção de que o rácio da dívida deverá continuar a diminuir.
Por outro lado, a inflação tem também possibilitado uma descida da dívida privada, de famílias e empresas. "O endividamento das famílias no segundo trimestre de 2023 baixou para menos de 60%, quando estava acima de 80% em 2016. A das empresas recuou para 116% do PIB, quando era de 150% em 2015", indicou.
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