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Mayan foi ao aeroporto de Faro mostrar que a TAP abandonou o país

"Eu vim aqui ao aeroporto de Faro, que está atrás de mim, porque a TAP não vem e já não vinha antes da pandemia. Em 2019, a TAP representou 4% das ligações aéreas neste aeroporto e estamos a falar, objetivamente, só de uma ligação, Lisboa - Faro", afirmou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal (IL).

Luís Forra/Lusa
16 de Janeiro de 2021 às 13:37
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O candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves foi hoje ao aeroporto de Faro para mostrar que a TAP "abandonou" o país, "já antes" da pandemia, e alertar para o "problema grave" de turismo que afeta o Algarve.

"Eu vim aqui ao aeroporto de Faro, que está atrás de mim, porque a TAP não vem e já não vinha antes da pandemia. Em 2019, a TAP representou 4% das ligações aéreas neste aeroporto e estamos a falar, objetivamente, só de uma ligação, Lisboa - Faro", afirmou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal (IL).

Para Tiago Mayan Gonçalves, a "TAP abandonou o país há já muito tempo e este aeroporto é o exemplo máximo disto mesmo", referindo ainda estar a "falar de um mercado turístico de maior relevância do país, o Algarve".

"E, de facto, quando ouvimos as narrativas de que a TAP é essencial para o turismo, está aqui, atrás de mim, a demonstração do contrário", sublinhou, apontando para os três aviões parados no aeroporto da Ryanair .

A companhia aérea nacional representará um investimento de praticamente 4.000 milhões de euros, no âmbito das ajudas públicas a anunciadas para os próximos anos.

"E baixar o IVA da eletricidade para 6%, concretizar seis hospitais que estão no plano de saúde -- Lisboa Oriental, Seixal, Alentejo, Madeira e pediátrico do Porto - duplicar o orçamento da PSP e duplicar o orçamento para as universidades. Cada uma destas coisas que vos disse custam 1.000 milhões. Peguem em quatro delas e comparem com o que representa enterrar 4.000 milhões de euros na TAP", frisou

No Algarve, Tiago Mayan Gonçalves apontou ainda o problema grave turismo que se vive atualmente.

"Este aeroporto e esta região, por má gestão da pandemia, têm continuamente enfrentado ao longo deste ano e enfrentam agora, já no dia de hoje, o estar na lista negra dos voos, nomeadamente do Reino Unido, que é um mercado essencial para o Algarve", sublinhou. E isto está, segundo afirmou o candidato liberal, a "destruir todo o tecido económico desta região".

"Temos que tomar outro rumo e definir a forma de devolver a capacidade de se aguentarem estes negócios, 80% por cento da hotelaria do Algarve está, neste momento fechada, e sem perspetiva de reabrir e Governo tem que, rapidamente, começar a definir a forma de manter este tecido económico capaz de, no futuro, reabrir e voltar a ter atividade", frisou.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
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