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Marques Mendes: responsabilidade de Sócrates no caso Berardo não pode ser ignorada
Comentador afirma que o ex-primeiro-ministro socialista "tinha um projeto de poder pessoal" que "passava pelo controlo da banca, da justiça e da comunicação social".
Luís Marques Mendes defende que a "responsabilidade política" do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, não pode ser ignorada. No seu comentário semanal na SIC que o Negócios publica em exclusivo, o comentador sustenta que o antigo governante "tinha um projeto de poder pessoal" que "passava pelo controlo da banca, da justiça e da comunicação social".
"Por isso é que houve empréstimos ruinosos, assalto ao BCP, intervenção na PT, tentativa de compra da TVI. Os responsáveis criminais podem ser vários", mas "responsável político só há um, José Sócrates", sustenta Luís Marques Mendes.
O comentador também não deixa de fora da sua avaliação negativa os empresários que alinharam nesta estratégia.
"Berardo, Moniz da Maia, Nuno Vasconcelos e outros não foram apenas 'joguetes' ou idiotas úteis nas mãos de Sócrates. São exemplos de empresários sem escrúpulos e sem vergonha. Que vivem em grande mas têm as empresas falidas. Há que censurá-los. Os bons empresários não merecem ser comparados com esta gente sem caráter", concluiu Marques Mendes no seu habitual comentário televisivo.