O presidente do Partido Democrático Republicano (PDR), Marinho e Pinto, disse  que o PDR está preparado para enfrentar eleições legislativas antecipadas porque o actual Governo "não inspira confiança", por ter nascido de um "acordo de conveniência".

"A possibilidade de eleições antecipadas é real porque o acordo que suporta o Governo não é um acordo sólido, nem é um acordo que inspire muita confiança ao país", declarou no final da primeira Assembleia Geral de Militantes que elegeu a Comissão Organizadora do Congresso Regional do partido, que deverá realizar-se no primeiro semestre de 2016.

O congresso irá eleger o presidente do PDR-Madeira bem como os seus órgãos dirigentes.

Marinho e Pinto considerou ainda que o Governo de António Costa resulta de "um acordo de conveniência que, para muitos, é momentânea, para outros será mais duradoura mas, de qualquer forma, o PDR está preparado para eleições legislativas antecipadas, se elas vierem a ocorrer".

"Não foi este o Governo escolhido nas eleições porque nem sequer foi posta essa hipótese, o PS pediu maioria absoluta para governar sozinho e acabou a fazer uma aliança à esquerda com votos da direita, não sei como é que o eleitorado irá, no futuro, reagir a isso. Nós nunca faríamos isto", sublinhou.

Marinho e Pinto referiu que as eleições autárquicas de 2017 são agora o objectivo do PDR assim como afirmar a possibilidade do partido vir a ser a alternativa na Região Autónoma da Madeira porque o PSD "esgotou as suas capacidades de governação" apesar das mudanças na sua direcção e o PS "fará pior que o seu antecessor como acontece no continente".