Notícia
Marcelo vai ser mais "exigente" com Governo e pugnar pelo "voto postal"
O Presidente da República reeleito viu "duas mensagens muito claras" saídas deste processo eleitoral. A vontade dos portugueses de que Marcelo Rebelo de Sousa tenha uma atitude de maior "exigência" e a necessidade de "ultrapassar objeções ao voto postal e por correspondência".
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Foi um Marcelo Rebelo de Sousa consciente de que a "confiança renovada é tudo menos um cheque em branco" a surgir na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa para fazer a sua declaração de vitória, à primeira volta, nas presidenciais deste domingo.
Apesar dos 60% obtidos, que reforçam a votação obtida em 2016, e que constituem o terceiro melhor resultado de sempre em presidenciais, o Presidente da República reeleito para mais um mandato de cinco anos vislumbrou "duas mensagens muito claras" nos números desta jornada eleitoral.
Marcelo considera que ao reforçarem o voto em si próprio, os portugueses "querem mais e melhor em proximidade, convergência, estabilidade, construção de pontes, exigência e justiça social e, de modo mais urgente, em gestão da pandemia".
"Desse sinal tirarei as devidas ilações", comprometeu-se o chefe de Estado dando a entender que, sobretudo na gestão da crise pandémica, será mais atuante e exigente relativamente às opções e escolhas do Executivo liderado por António Costa.
Uma segunda mensagem está relacionada com a elevada taxa de abstenção, que nesta eleição escalou até aos 60%, embora tenha ficado abaixo do que chegou a ser esperado de uma eleição realizada na pior fase da pandemia. Um nível de abstenção sobretudo justificado pelo aumento de 1,1 milhões de emigrantes recenseados.
Marcelo Rebelo de Sousa prometeu uma "revisão, antes de novas eleições, do que deve ser revisto para ajustar uma situação como a vivida, para ultrapassar objeções ao voto postal e por correspondência que tanto prejudicaram votantes, em particular os nossos compatriotas pelo mundo". "Insistirei para que seja acolhido", acrescentou.
Apesar dos 60% obtidos, que reforçam a votação obtida em 2016, e que constituem o terceiro melhor resultado de sempre em presidenciais, o Presidente da República reeleito para mais um mandato de cinco anos vislumbrou "duas mensagens muito claras" nos números desta jornada eleitoral.
"Desse sinal tirarei as devidas ilações", comprometeu-se o chefe de Estado dando a entender que, sobretudo na gestão da crise pandémica, será mais atuante e exigente relativamente às opções e escolhas do Executivo liderado por António Costa.
Uma segunda mensagem está relacionada com a elevada taxa de abstenção, que nesta eleição escalou até aos 60%, embora tenha ficado abaixo do que chegou a ser esperado de uma eleição realizada na pior fase da pandemia. Um nível de abstenção sobretudo justificado pelo aumento de 1,1 milhões de emigrantes recenseados.
Marcelo Rebelo de Sousa prometeu uma "revisão, antes de novas eleições, do que deve ser revisto para ajustar uma situação como a vivida, para ultrapassar objeções ao voto postal e por correspondência que tanto prejudicaram votantes, em particular os nossos compatriotas pelo mundo". "Insistirei para que seja acolhido", acrescentou.