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Marcelo não se recandidata se houver outra tragédia nos incêndios

O cenário de uma nova tragédia como a de Pedrógão Grande no Verão de 2018 não põe em causa a continuidade do Governo, mas será decisivo para que Marcelo Rebelo de Sousa considere recandidatar-se a um segundo mandato, diz o Presidente da República em entrevista ao Público e à RR.

Lusa
08 de Maio de 2018 às 08:40
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O Presidente da República considera que o Governo fez tudo o que podia no espaço de tempo de que dispôs para evitar novas tragédias com os incêndios como as que ocorreram no ano passado, mas não se compromete. "Há calamidades naturais em relação às quais não é possível dar garantias", lembra, em entrevista ao Público e à RR. Se porventura os acontecimentos trágicos se repetirem, não demite o Governo, mas garante que não se recandidata ao cargo.

Na entrevista concedida ao Público e à RR, cuja segunda parte é publicada na edição desta terça-feira, 8 de Maio, o Presidente da Republica recusa demitir o Governo se se repetir uma tragédia como a que ocorreu no ano passado. "É um cenário que não se coloca no meu espírito. Não vai acontecer", respondeu. Já quando questionado sobre se este seria um critério para ponderar a sua recandidatura, Marcelo diz que sim, que "é decisivo". "Se voltasse a correr mal o que correu mal no ano passado, nos anos que vão até ao fim do meu mandato, isso seria, só por si, no meu espírito, impeditivo de uma recandidatura", afiançou.

De resto, Marcelo Rebelo de Sousa faz uma avaliação positiva da resposta às calamidades por parte do Governo e das autarquias. O Presidente da República diz que "há calamidades naturais em relação às quais não é possível dar garantias", mas acrescenta que "naquilo que dependa da intervenção humana, no plano legislativo parlamentar, no plano político-partidário, no plano governamental, tenho a noção de que todos fizeram o que era necessário fazer e era possível fazer neste período de tempo".

De resto, Marcelo Rebelo de Sousa considera que o tempo de mostrar apreensão, preocupação ou dúvidas já passou e que agora é preciso mobilizar vontades. O discurso muito crítico que fez no ano passado teve um contexto e já passou à história. Agora, "da minha boca não se ouvirá nada que signifique colocar o que seja de um pauzinho na engrenagem", garante ao Público e à RR.

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