Notícia
Marcelo diz que há menos paralisações mas que haver greves "é natural em democracia"
O Presidente da República considerou hoje, a propósito da paralisação dos trabalhadores da Administração Pública, que isso é "o natural em democracia", embora nos últimos dois anos tenha havido "menos greves do que era habitual".
27 de Outubro de 2017 às 16:05
Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a greve da Administração Pública no final de uma visita à Escola Básica e Integrada Gaspar Frutuoso, na Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, nos Açores.
O chefe de Estado afirmou que "faz parte da lógica da vida em democracia haver greves" e salientou que esta paralisação acontece num momento de debate orçamental: "Presumo que, além de ser um direito dos trabalhadores, neste caso da Administração Pública, tenha a ver com o próprio debate sobre o Orçamento do Estado".
Interrogado se esta greve fragiliza o Governo, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que "não", porque "é o funcionamento normal da democracia".
"Nós habituámo-nos, nos últimos dois anos, a haver menos greves do que era habitual, mas o que é natural em democracia é haver greve. É um instrumento de luta dos trabalhadores", acrescentou.
À pergunta se pensa que vai aumentar o número de greves, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Eu não faço essa imaginação, não faço essa previsão".
Na greve de hoje, convocada pela Frente Comum de Sindicatos, os trabalhadores reivindicam o aumento dos salários na função pública, o descongelamento "imediato" das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos.
O chefe de Estado afirmou que "faz parte da lógica da vida em democracia haver greves" e salientou que esta paralisação acontece num momento de debate orçamental: "Presumo que, além de ser um direito dos trabalhadores, neste caso da Administração Pública, tenha a ver com o próprio debate sobre o Orçamento do Estado".
"Nós habituámo-nos, nos últimos dois anos, a haver menos greves do que era habitual, mas o que é natural em democracia é haver greve. É um instrumento de luta dos trabalhadores", acrescentou.
À pergunta se pensa que vai aumentar o número de greves, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Eu não faço essa imaginação, não faço essa previsão".
Na greve de hoje, convocada pela Frente Comum de Sindicatos, os trabalhadores reivindicam o aumento dos salários na função pública, o descongelamento "imediato" das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos.