Notícia
Joacine rejeita desvinculação do Livre e promete cumprir o que lhe foi mandatado
Quando questionada sobre a possibilidade de se desvincular do Livre, a deputada do partido foi perentória ao rejeitar esta hipótese, considerando ser "absolutamente impossível".
24 de Novembro de 2019 às 16:11
A deputada única do Livre, Joacine Katar Moreira, garantiu hoje que é "absolutamente impossível" desvincular-se do partido depois da recente polémica com abstenção num voto sobre Gaza, deixando claro que vai "cumprir absolutamente" o que lhe foi mandatado.
À entrada para a Assembleia do Livre, que hoje à tarde se reúne na sede do partido, em Lisboa, um dia depois de uma troca de comunicados entre a direção e a deputada sobre uma votação no parlamento a propósito da situação em Gaza, Joacine Katar Moreira começou por dizer aos jornalistas que não ia fazer "nenhum comentário".
No entanto, quando questionada sobre a possibilidade de se desvincular do Livre, a deputada do partido foi perentória ao rejeitar esta hipótese, considerando ser "absolutamente impossível".
"É aqui onde eu hei de estar, é aqui onde eu estou e aqui onde irei obviamente cumprir absolutamente o que me foi mandatado", disse apenas, entrando depois na sede do partido, sem mais comentários.
A reunião de hoje já estava marcada e a ordem de trabalhos, entre outras matérias, "tem um ponto de discussão sobre os trabalhos parlamentares".
A Assembleia da República aprovou, na sexta-feira, um voto do PCP de "condenação da nova agressão israelita a Gaza", que contou com a abstenção da deputada única do Livre.
No sábado de manhã, o partido fundado por Rui Tavares manifestou preocupação com o voto da sua deputada "em contrassenso" com o programa e as posições do Livre, de acordo com um comunicado do Grupo de Contacto, a direção do partido.
Em resposta, Joacine Katar Moreira atribuiu o sentido do seu voto a uma "dificuldade de comunicação" com a direção do Livre, afirmando terem sido "três dias de contacto infrutífero", e mostrou-se surpreendida com a posição do partido.
Posteriormente, Pedro Nunes Rodrigues, da direção do Livre, assegurou à Lusa que nunca foi pedido pelo gabinete de Joacine Katar Moreira qualquer apoio específico no voto sobre a Palestina, mas adiantou que o partido continuará a trabalhar com a deputada "para que a legislatura corra da melhor forma, sem problemas de comunicação".
À entrada para a Assembleia do Livre, que hoje à tarde se reúne na sede do partido, em Lisboa, um dia depois de uma troca de comunicados entre a direção e a deputada sobre uma votação no parlamento a propósito da situação em Gaza, Joacine Katar Moreira começou por dizer aos jornalistas que não ia fazer "nenhum comentário".
"É aqui onde eu hei de estar, é aqui onde eu estou e aqui onde irei obviamente cumprir absolutamente o que me foi mandatado", disse apenas, entrando depois na sede do partido, sem mais comentários.
A reunião de hoje já estava marcada e a ordem de trabalhos, entre outras matérias, "tem um ponto de discussão sobre os trabalhos parlamentares".
A Assembleia da República aprovou, na sexta-feira, um voto do PCP de "condenação da nova agressão israelita a Gaza", que contou com a abstenção da deputada única do Livre.
No sábado de manhã, o partido fundado por Rui Tavares manifestou preocupação com o voto da sua deputada "em contrassenso" com o programa e as posições do Livre, de acordo com um comunicado do Grupo de Contacto, a direção do partido.
Em resposta, Joacine Katar Moreira atribuiu o sentido do seu voto a uma "dificuldade de comunicação" com a direção do Livre, afirmando terem sido "três dias de contacto infrutífero", e mostrou-se surpreendida com a posição do partido.
Posteriormente, Pedro Nunes Rodrigues, da direção do Livre, assegurou à Lusa que nunca foi pedido pelo gabinete de Joacine Katar Moreira qualquer apoio específico no voto sobre a Palestina, mas adiantou que o partido continuará a trabalhar com a deputada "para que a legislatura corra da melhor forma, sem problemas de comunicação".