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Jerónimo diz que Portugal "não vai lá com geometria variável" do PS
"A verificar-se essa convergência [PS-PSD] o resultado não é bom porque a vida provou isso", defendeu o líder do PCP.
27 de Fevereiro de 2018 às 15:58
O secretário-geral comunista defendeu esta terça-feira que a vida do país "não vai lá com geometria variável", referindo-se a eventuais acordos políticos do PS à direita e à esquerda e reiterou a necessidade de alterar a legislação laboral.
"O grande problema é que, traduzindo isso numa expressão daqui há uns anos atrás com [antigo primeiro-ministro socialista António] Guterres - é a chamada geometria variável: entendimento com uma parte em questões sociais, entendimento com outro nas questões de fundo, estruturais. Isto não vai lá com geometrias variáveis, mas com a ruptura com a política de direita que nos tem afligido durante tantos anos e procurar uma saída patriótica e de esquerda", disse.
Jerónimo de Sousa falava à porta da OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal), Alverca, distrito de Lisboa, no início de uma campanha nacional do PCP de contacto com trabalhadores, e rejeitou também mexidas na Taxa Social Única (TSU) que as empresas pagam como forma de combater a precariedade.
"A verificar-se essa convergência [PS-PSD] o resultado não é bom porque a vida provou isso. Não é apenas a opinião do PCP. Foi a própria vida do nosso país, a política realizada, com um bloco central mais ou menos formal", afirmou, questionado sobre a postura de diálogo entre o novo presidente social-democrata, Rui Rio, e o líder do Governo e do PS, António Costa, nomeadamente sobre descentralização e futuros quadros comunitários de apoio.
"O grande problema é que, traduzindo isso numa expressão daqui há uns anos atrás com [antigo primeiro-ministro socialista António] Guterres - é a chamada geometria variável: entendimento com uma parte em questões sociais, entendimento com outro nas questões de fundo, estruturais. Isto não vai lá com geometrias variáveis, mas com a ruptura com a política de direita que nos tem afligido durante tantos anos e procurar uma saída patriótica e de esquerda", disse.
"A verificar-se essa convergência [PS-PSD] o resultado não é bom porque a vida provou isso. Não é apenas a opinião do PCP. Foi a própria vida do nosso país, a política realizada, com um bloco central mais ou menos formal", afirmou, questionado sobre a postura de diálogo entre o novo presidente social-democrata, Rui Rio, e o líder do Governo e do PS, António Costa, nomeadamente sobre descentralização e futuros quadros comunitários de apoio.