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Governo vai sobreviver para além das autárquicas? 73% acredita que sim

Uma larga maioria dos portugueses (73,3%) acredita que o Governo vai durar para lá das eleições autárquicas, que se vão realizar no Outono do próximo ano. Só 5% acredita que o Governo cai antes.

Correio da Manhã
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Quase três quartos (73,3%) dos inquiridos numa sondagem da Aximage acredita que o Governo vai durar para lá das eleições autárquicas, no Outono de 2017. Os resultados revelam que 18,8% considera que o Governo só vai durar até às autárquicas, enquanto 5,1% responde que vai cair antes.

 

Entre os mais confiantes na sobrevivência do Governo além das próximas eleições locais estão os inquiridos do PS, com 89,6% a considerar que o Governo vai durar além do Outono de 2017. Os inquiridos do Bloco de Esquerda (85,5%) e da CDU (84,5%) também estão entre os mais confiantes.

 

Os eleitores do PSD e do CDS estão entre os que mais apostam numa queda do Governo antes das autárquicas, com percentagens de 9,9% e de 5,6%, respectivamente. Mas mesmo entre os apoiantes dos partidos que fazem agora oposição ao Governo, a maioria acredita que o Governo se mantém em funções além dessa data: 57,5% no caso do PSD e 77% no caso do CDS.

 

Os eleitores do PSD são os que mais acreditam que o Governo só vai durar até às autárquicas, com 30,1% dos inquiridos a escolher esta hipótese. A data também é considerada decisiva por determinar o fim da legislatura por uma maior percentagem de apoiantes do Bloco de Esquerda (11,4%) do que da CDU (3,9%).

 

A questão foi levantada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a 24 de Maio. "Desiludam-se aqueles que pensam que o Presidente da República vai dar um passo sequer para provocar instabilidade neste ciclo que vai até às autárquicas. Depois das autárquicas, veremos o que é que se passa. Mas o ideal para Portugal, neste momento, é que o governo dure e tenha sucesso", disse.

 

Na manhã seguinte, o Observador publicava os esclarecimentos de Marcelo Rebelo de Sousa sobre as suas declarações. "Não acho que o Governo vá cair" por causa das autárquicas, acrescentou o Presidente da República. A frase foi dita com a intenção de "se perceber que estava fora de causa nestes dois anos haver instabilidade. E depois também era desejável que não houvesse", justificou. "Como havia grande especulação sobre certas leis, queria dizer que nada se alterou significativamente desde o começo da legislatura e das minhas funções. A maioria está estável", concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.




Ficha técnica

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 603 entrevistas efectivas: 296 a homens e 307 a mulheres; 55 no Interior Norte Centro, 87 no Litoral Norte, 104 na Área Metropolitana do Porto, 117 no Litoral Centro, 166 na Área Metropolitana de Lisboa e 74 no Sul e Ilhas; 102 em aldeias, 153 em vilas e 348 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 30 e 31 de Maio e 1 de Junho de 2016, com uma taxa de resposta de 85,4%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 603 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.
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