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Governo decreta situação de calamidade na Serra da Estrela durante um ano

Nos próximos 15 dias vão ser avaliados os prejuízos causados pelos incêndios florestais, não só no Parque Natural, mas também nos concelhos com 10% de área ardida. Executivo promete apoios para todos.

Com as alterações climáticas, os eventos extremos – sobretudo incêndios florestais, secas e falta de água – serão cada vez mais frequentes e intensos em Portugal.
Ricardo Almeida
25 de Agosto de 2022 às 14:53
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O Governo declarou esta quinta-feira a situação de calamidade no Parque Natural da Serra da Estrela por um período de um ano devido aos incêndios da última semana e promete os "recursos necessários" para apoiar os concelhos mais afetados.

"A situação de calamidade dirige-se ao Parque Natural da Serra da Estrela e todos podemos perceber a importância daquele território", explicou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no final da reunião do Conselho de Ministros, lembrando que também está em causa o acesso à água em Lisboa e Coimbra.

O diploma determina ainda que a "realização de um procedimento de inventariação, no prazo de 15 dias, dos danos e prejuízos provocados pelos incêndios florestais registados no mês de agosto" não só no Parque Natural da Serra da Estrela, mas também "em todos concelhos com área ardida igual ou superior a 4.500 hectares ou a 10% da respetiva área, em 2022", refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Neste aspeto, a ministra da Presidência indicou que vai ser feito um "levantamento de prejuízos e necessidades de territórios que cumpram os critérios de área ardida" tal como aconteceu depois dos grandes incêndios de 2017 - área ardida superior a 4.500 hectares ou 10% da área. "Obviamente que os recursos necessários estarão disponíveis", garantiu Mariana Vieira da Silva quando questionada sobre os apoios a estes municípios.

(Notícia atualizada às 15:15)
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