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Escândalos levam Scott Pruitt a demitir-se. Decisão anunciada por Trump
O inspector-geral da Agência de Protecção do Ambiente dos EUA terá violado várias leis federais.
Negócios
05 de Julho de 2018 às 21:13
Scott Pruitt, inspector-geral da Agência de Protecção do Ambiente dos EUA, um cargo equivalente em Portugal ao de ministro do Ambiente, renunciou ao cargo esta quinta-feira, refere a Sábado. O anúncio foi feito pelo próprio presidente dos EUA na rede social Twitter. Na sua mensagem, Trump escreveu que Pruitt fez um "trabalho fantástico" e que "lhe estará sempre agradecido".
A quantidade de escândalos que envolvem Pruitt ameaçavam há vários a sua continuidade no cargo, que tinha como missão demolir o legado ambiental de Barack Obama, segundo analistas. A agência noticiosa francesa AFP escreveu, esta quarta-feira, que "a lista de casos problemáticos apontados a Pruitt, de 50 anos, é demasiado longa para incluir no artigo".
Segundo a AFP, desde que assumiu funções em 2017, Scott Pruitt, antigo procurador-geral do Estado do Oklahoma e amigo assumido da indústria petrolífera, parece ter aproveitado a sua função para melhorar o seu nível de vida e o da sua família, violando várias leis federais e punindo os subordinados que levantem objecções ou que não mostrem a lealdade que ele esperava deles.
Tudo começou por despesas de viagens excessivas, em primeira classe ou em aviões fretados à custa dos contribuintes, ao contrário do que estipulam as regras governamentais. Depois, descobriu-se a quantidade exagerada de guarda-costas que lhe estão afectos, 24 horas sobre 24 horas, mesmo no estrangeiro, por um custo que é praticamente o dobro dos seus antecessores. Pruitt determinou também a instalação de uma cabine telefónica nos seus escritórios de Washington, por 43 mil dólares (37 mil euros), uma soma que foi considerada excessiva.
A quantidade de escândalos que envolvem Pruitt ameaçavam há vários a sua continuidade no cargo, que tinha como missão demolir o legado ambiental de Barack Obama, segundo analistas. A agência noticiosa francesa AFP escreveu, esta quarta-feira, que "a lista de casos problemáticos apontados a Pruitt, de 50 anos, é demasiado longa para incluir no artigo".
I have accepted the resignation of Scott Pruitt as the Administrator of the Environmental Protection Agency. Within the Agency Scott has done an outstanding job, and I will always be thankful to him for this. The Senate confirmed Deputy at EPA, Andrew Wheeler, will...
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 5 de julho de 2018
Segundo a AFP, desde que assumiu funções em 2017, Scott Pruitt, antigo procurador-geral do Estado do Oklahoma e amigo assumido da indústria petrolífera, parece ter aproveitado a sua função para melhorar o seu nível de vida e o da sua família, violando várias leis federais e punindo os subordinados que levantem objecções ou que não mostrem a lealdade que ele esperava deles.
Tudo começou por despesas de viagens excessivas, em primeira classe ou em aviões fretados à custa dos contribuintes, ao contrário do que estipulam as regras governamentais. Depois, descobriu-se a quantidade exagerada de guarda-costas que lhe estão afectos, 24 horas sobre 24 horas, mesmo no estrangeiro, por um custo que é praticamente o dobro dos seus antecessores. Pruitt determinou também a instalação de uma cabine telefónica nos seus escritórios de Washington, por 43 mil dólares (37 mil euros), uma soma que foi considerada excessiva.