Notícia
Direção-Geral anuncia novos diretores de mais cinco museus nacionais
Os novos diretores dos museus nacionais do Azulejo, dos Coches, de Etnologia, do Teatro e da Dança, e Resistência e Liberdade, cujos nomes foram hoje anunciados pela Direção-Geral do Património Cultural, entram em funções a 1 de agosto.
06 de Julho de 2021 às 17:26
Num comunicado hoje divulgado, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) anunciou que "foram concluídos mais cinco procedimentos concursais" relativos à direção de museus, monumentos e palácios nacionais e que "os dirigentes ora nomeados entram em funções a 1 de agosto próximo".
A antiga diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, em Lisboa, Aida Rechena foi escolhida para a direção do Museu Nacional da Resistência e Liberdade, em Peniche.
De 58 anos, Rechena é "técnica superior da DGPC, licenciada em História pela Universidade de Lisboa (1985), especializada em Arqueologia (1993), mestre em Museologia (2003) e doutora em Museologia (2011)".
"Museóloga no Museu Nacional da Resistência e Liberdade desde março de 2019, foi diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado e Casa-Museu Anastácio Gonçalves (2016-2017), do Museu Francisco Tavares Proença Júnior em Castelo Branco (2005-2016), do Museu da Guarda (2012-2015) e chefe da Divisão de Cultura e Património da Câmara Municipal de Odivelas (2003-2005)", recorda a DGPC.
O Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, passa a ser dirigido por Alexandre Manuel Nobre da Silva Pais, de 55 anos, "técnico superior da DGPC, com mais de 20 anos de experiência no Museu Nacional do Azulejo, licenciado em História, variante História da Arte (1989), mestre em História da Arte (1999) e doutor em Artes Decorativas (2012) pela Escola de Artes do Porto da Universidade Católica Portuguesa, com a tese 'Fabricado no Reino Lusitano, O que antes nos vendeu tão caro a China. A produção de faiança em Lisboa, entre os reinados de Filipe II e D. João V.'"
O novo diretor do Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, é Mário Nuno do Bento Antas, de 49 anos, "técnico superior do Museu Nacional de Arqueologia desde 2006, licenciado em História, mestre em História da Arte e doutor em Museologia (2014)".
A dirigir o Museu Nacional de Etnologia/Museu de Arte Popular, em Lisboa, mantém-se Paulo Jorge Moreno Ferreira da Costa, de 52 anos, que exerceu aquele cargo em regime de substituição entre 2015 e 2017 e em regime de comissão de serviço entre 2017 e 2020.
Paulo Ferreira da Costa é "técnico superior da DGPC, licenciado e pós-graduado em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com frequência do Doutoramento em Antropologia em 2009-2011", e "foi diretor de Serviços de Inventário do IPM (2002-2007) e diretor do Departamento de Património Imaterial do IMC (2007-2012) ".
O novo diretor do Museu Nacional do Teatro e da Dança, em Lisboa, é Nuno Miguel Almeida Costa Moura, de 48 anos, "licenciado em Gestão (1995,) pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, e mestre em Estudos de Teatro (2008), pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa".
"Técnico superior da Direção-Geral da Artes desde 2001, exerceu o cargo de diretor da Direção de Serviços de Apoio às Artes (2015-2021) em regime de comissão de serviço", refere a DGPC.
A realização de concursos para as direções de 18 equipamentos culturais da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) - pela primeira vez com dimensão internacional - enquadra-se no novo regime jurídico de autonomia de gestão, e tem estado a decorrer em três fases.
Em setembro de 2020, a DGPC tinha indicado à Lusa que os concursos, lançados em maio e junho desse ano, tinham recebido um total de 146 candidaturas, entre as quais 32 de cidadãos estrangeiros, a maior parte de Espanha e Brasil.
"Entre os 146 candidatos que se apresentaram aos concursos figuram 32 cidadãos estrangeiros, verificando-se que, apesar da presença de diversas nacionalidades, a maior parte das candidaturas internacionais provem de Espanha e do Brasil. Há quatro candidatos portugueses com dupla nacionalidade", precisava a DGPC.
Em maio e junho do ano passado, este organismo do Ministério da Cultura publicou os avisos de abertura de concursos para a direção de museus, palácios e monumentos tutelados, ambos publicitados em Diário da República e na imprensa nacional e internacional.
Depois da fase de receção de candidaturas, seguiram-se a seleção legalmente definidas para este tipo de procedimento concursal, nomeadamente a avaliação dos candidatos por júris.
Estão ainda a decorrer concursos para as direções do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Museu Nacional da Música, Museu Nacional do Traje, todos estes em Lisboa, e ainda para o Mosteiro de Alcobaça e o Palácio Nacional de Mafra.
Quando o novo regime jurídico de autonomia de gestão dos museus entrou em vigor, em junho de 2019, mais de metade dos diretores dos museus e monumentos da DGPC ficaram em regime de substituição, a aguardar concurso.
No quadro do novo regime, os diretores passam a ser recrutados através de concursos públicos, entre candidatos com vínculo ou sem vínculo à administração pública, em Portugal ou no estrangeiro, para comissões de serviço de três anos, com a limitação máxima de dez anos.
A antiga diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, em Lisboa, Aida Rechena foi escolhida para a direção do Museu Nacional da Resistência e Liberdade, em Peniche.
"Museóloga no Museu Nacional da Resistência e Liberdade desde março de 2019, foi diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado e Casa-Museu Anastácio Gonçalves (2016-2017), do Museu Francisco Tavares Proença Júnior em Castelo Branco (2005-2016), do Museu da Guarda (2012-2015) e chefe da Divisão de Cultura e Património da Câmara Municipal de Odivelas (2003-2005)", recorda a DGPC.
O Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, passa a ser dirigido por Alexandre Manuel Nobre da Silva Pais, de 55 anos, "técnico superior da DGPC, com mais de 20 anos de experiência no Museu Nacional do Azulejo, licenciado em História, variante História da Arte (1989), mestre em História da Arte (1999) e doutor em Artes Decorativas (2012) pela Escola de Artes do Porto da Universidade Católica Portuguesa, com a tese 'Fabricado no Reino Lusitano, O que antes nos vendeu tão caro a China. A produção de faiança em Lisboa, entre os reinados de Filipe II e D. João V.'"
O novo diretor do Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, é Mário Nuno do Bento Antas, de 49 anos, "técnico superior do Museu Nacional de Arqueologia desde 2006, licenciado em História, mestre em História da Arte e doutor em Museologia (2014)".
A dirigir o Museu Nacional de Etnologia/Museu de Arte Popular, em Lisboa, mantém-se Paulo Jorge Moreno Ferreira da Costa, de 52 anos, que exerceu aquele cargo em regime de substituição entre 2015 e 2017 e em regime de comissão de serviço entre 2017 e 2020.
Paulo Ferreira da Costa é "técnico superior da DGPC, licenciado e pós-graduado em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com frequência do Doutoramento em Antropologia em 2009-2011", e "foi diretor de Serviços de Inventário do IPM (2002-2007) e diretor do Departamento de Património Imaterial do IMC (2007-2012) ".
O novo diretor do Museu Nacional do Teatro e da Dança, em Lisboa, é Nuno Miguel Almeida Costa Moura, de 48 anos, "licenciado em Gestão (1995,) pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, e mestre em Estudos de Teatro (2008), pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa".
"Técnico superior da Direção-Geral da Artes desde 2001, exerceu o cargo de diretor da Direção de Serviços de Apoio às Artes (2015-2021) em regime de comissão de serviço", refere a DGPC.
A realização de concursos para as direções de 18 equipamentos culturais da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) - pela primeira vez com dimensão internacional - enquadra-se no novo regime jurídico de autonomia de gestão, e tem estado a decorrer em três fases.
Em setembro de 2020, a DGPC tinha indicado à Lusa que os concursos, lançados em maio e junho desse ano, tinham recebido um total de 146 candidaturas, entre as quais 32 de cidadãos estrangeiros, a maior parte de Espanha e Brasil.
"Entre os 146 candidatos que se apresentaram aos concursos figuram 32 cidadãos estrangeiros, verificando-se que, apesar da presença de diversas nacionalidades, a maior parte das candidaturas internacionais provem de Espanha e do Brasil. Há quatro candidatos portugueses com dupla nacionalidade", precisava a DGPC.
Em maio e junho do ano passado, este organismo do Ministério da Cultura publicou os avisos de abertura de concursos para a direção de museus, palácios e monumentos tutelados, ambos publicitados em Diário da República e na imprensa nacional e internacional.
Depois da fase de receção de candidaturas, seguiram-se a seleção legalmente definidas para este tipo de procedimento concursal, nomeadamente a avaliação dos candidatos por júris.
Estão ainda a decorrer concursos para as direções do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Museu Nacional da Música, Museu Nacional do Traje, todos estes em Lisboa, e ainda para o Mosteiro de Alcobaça e o Palácio Nacional de Mafra.
Quando o novo regime jurídico de autonomia de gestão dos museus entrou em vigor, em junho de 2019, mais de metade dos diretores dos museus e monumentos da DGPC ficaram em regime de substituição, a aguardar concurso.
No quadro do novo regime, os diretores passam a ser recrutados através de concursos públicos, entre candidatos com vínculo ou sem vínculo à administração pública, em Portugal ou no estrangeiro, para comissões de serviço de três anos, com a limitação máxima de dez anos.