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Cristas: CDS-PP preparado para ir a eleições "em qualquer momento"

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou hoje que o partido está preparado para, "em qualquer momento, ir a eleições", assegurando que a sua tarefa à frente dos centristas "é construir uma alternativa sólida".

26 de Maio de 2016 às 14:04
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Durante uma conferência de imprensa na sede do CDS-PP, em Lisboa, para fazer o balanço dos seis meses do Governo, que hoje se assinalam, Assunção Cristas foi questionada sobre as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que na quarta-feira disse não acreditar que o executivo liderado por António Costa, caia após as eleições autárquicas de 2017.

 

"O CDS está preparado para, em qualquer momento, seja daqui a quatro anos, seja daqui a três, dois ou menos, ir a eleições. A minha tarefa à frente do CDS, com toda a gente que trabalha connosco, é construir uma alternativa sólida e ela será naturalmente aquela que o país precisar em cada momento", respondeu.

 

Cristas explicou que é isso que tem de fazer, ao mesmo tempo que sublinha "todas as semanas, todos os meses, para não dizer todos os dias, os erros de governação" que vê "sistematicamente a acontecer".

 

Sobre os dados da execução orçamental também conhecidos na quarta-feira, a líder do CDS-PP destacou que os números do défice, em relação ao ano anterior, agravaram-se em mais de 50 milhões de euros.

 

"Não me parece que esteja em linha com aquilo que era necessário para este ano, sobretudo quando nós comparamos com os indicadores económicos e percebemos que eles estão muito longe daquilo que foi o cenário traçado pelo Governo. São, obviamente, dados que não nos podem deixar descansados", referiu.

 

Assunção Cristas destacou ainda que as dívidas "estão (...) de novo a aumentar", dando o exemplo das "dívidas a fornecedores da administração", sendo "o caso da saúde um caso conhecido".

 

"A governação socialista que nos levou à bancarrota tinha esse hábito muito arreigado. Nós terminámos com essa linha e, neste momento, o que vemos é voltar esse hábito de quando não há dinheiro, quando não há facilidades, esconde-se com dívida debaixo do tapete", criticou.

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