Notícia
Costa já mudou nove ministros desde o início da legislatura
A remodelação no Governo anunciada este domingo eleva para nove o número de ministros que António Costa já alterou desde o início da legislatura. O primeiro-ministro já havia mexido na tutela da Cultura, Defesa, Saúde, Economia e Administração Interna.
17 de Fevereiro de 2019 às 19:38
Este domingo foram conhecidos os nomes dos três ministros e quatro secretários de Estado que vão integrar a equipa governativa de António Costa, e que compõem a remodelação forçada pela corrida às eleições europeias de 26 de maio.
Vão tomar posse três novos ministros - Pedro Nuno Santos, nas Infraestruturas e Habitação, Nelson de Souza, no Planeamento, e Mariana Vieira da Silva no Ministério da Presidência e Modernização Administrativa - e quatro novos secretários de Estado: Duarte Cordeiro, como Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares, Maria do Céu Albuquerque, com o Desenvolvimento Regional, Jorge Moreno Delgado, Infraestruturas, e Alberto Souto de Miranda, como Adjunto e das Comunicações. Além destes, serão ainda reconduzidos quatro secretários de Estado.
Mas esta não foi a primeira vez que o primeiro-ministro anunciou alterações ao Executivo. Na verdade, foi a quarta vez que António Costa mexeu na composição do Governo.
Antes desta, a última remodelação governamental aconteceu há apenas quatro meses, em outubro de 2018, depois de um Conselho de Ministros extraordinário para aprovação do Orçamento do Estado de 2019. Na altura foram substituídos os ministros da Defesa, Azeredo Lopes, da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, da Economia, Manuel Caldeira Cabral e da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
Nessa mudança do elenco governamental assumiram funções dez novos secretários de Estado e houve também uma alteração orgânica, com a atribuição da Transição Energética, até então no Ministério da Economia, ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes - que agora perde a tutela da Habitação, que passa para o novo ministro Pedro Nuno Santos.
A primeira mexida no Governo aconteceu em abril de 2016, após a demissão de João Soares, ministro da Cultura, por num post no Facebook manifestar vontade de dar "umas bofetadas" no crítico Augusto M. Seabra. João Soares foi substituído por Luís Filipe de Castro Mendes e a secretária de Estado da Cultura, Isabel Botelho Leal, cedeu o lugar a Miguel Honrado. Na mesma altura, o secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Wengorovius Meneses, foi substituído por João Paulo Rebelo.
Em julho de 2017, na sequência do caso das viagens da Galp para ir ver jogos do campeonato europeu de futebol de 2016, demitiram-se vários secretários de Estado. Fernando Rocha Andrade saiu dos Assuntos Fiscais, João Vasconcelos da Indústria e Jorge Costa Oliveira (Internacionalização). O primeiro-ministro aproveita para substituir mais quatro secretários de Estado. Saíram sete e entraram oito, com a criação da secretaria de Estado da Habitação.
Em outubro do mesmo ano a ministra da Administração Interna demite-se, depois das tragédias nos incêndios de Junho e Outubro. Constança Urbano de Sousa é substituída por Eduardo Cabrita, até aí ministro Adjunto do Primeiro Ministro.
Vão tomar posse três novos ministros - Pedro Nuno Santos, nas Infraestruturas e Habitação, Nelson de Souza, no Planeamento, e Mariana Vieira da Silva no Ministério da Presidência e Modernização Administrativa - e quatro novos secretários de Estado: Duarte Cordeiro, como Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares, Maria do Céu Albuquerque, com o Desenvolvimento Regional, Jorge Moreno Delgado, Infraestruturas, e Alberto Souto de Miranda, como Adjunto e das Comunicações. Além destes, serão ainda reconduzidos quatro secretários de Estado.
Mas esta não foi a primeira vez que o primeiro-ministro anunciou alterações ao Executivo. Na verdade, foi a quarta vez que António Costa mexeu na composição do Governo.
Nessa mudança do elenco governamental assumiram funções dez novos secretários de Estado e houve também uma alteração orgânica, com a atribuição da Transição Energética, até então no Ministério da Economia, ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes - que agora perde a tutela da Habitação, que passa para o novo ministro Pedro Nuno Santos.
A primeira mexida no Governo aconteceu em abril de 2016, após a demissão de João Soares, ministro da Cultura, por num post no Facebook manifestar vontade de dar "umas bofetadas" no crítico Augusto M. Seabra. João Soares foi substituído por Luís Filipe de Castro Mendes e a secretária de Estado da Cultura, Isabel Botelho Leal, cedeu o lugar a Miguel Honrado. Na mesma altura, o secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Wengorovius Meneses, foi substituído por João Paulo Rebelo.
Em julho de 2017, na sequência do caso das viagens da Galp para ir ver jogos do campeonato europeu de futebol de 2016, demitiram-se vários secretários de Estado. Fernando Rocha Andrade saiu dos Assuntos Fiscais, João Vasconcelos da Indústria e Jorge Costa Oliveira (Internacionalização). O primeiro-ministro aproveita para substituir mais quatro secretários de Estado. Saíram sete e entraram oito, com a criação da secretaria de Estado da Habitação.
Em outubro do mesmo ano a ministra da Administração Interna demite-se, depois das tragédias nos incêndios de Junho e Outubro. Constança Urbano de Sousa é substituída por Eduardo Cabrita, até aí ministro Adjunto do Primeiro Ministro.