Em comunicado, a CTP lamentou "que os partidos políticos chamados a assinar um 'compromisso de salvação nacional' não tenham chegado a um entendimento que viabilizasse um novo ciclo económico e social para o país".

"A situação em que se encontra Portugal exigia um consenso alargado que, infelizmente, não se concretizou, mas, nesta impossibilidade, saudamos a decisão do Presidente da República em manter a estabilidade política e apelar aos agentes que mantenham a linha do diálogo que se abriu nos últimos dias", indicou a confederação liderada por Francisco Calheiros.

A CTP sublinhou estar disponível "para apoiar este Governo na aplicação de medidas de relançamento da economia, de apoio às empresas e de combate ao desemprego".

O Presidente da República disse hoje que, não tendo sido possível um compromisso de salvação nacional, a melhor alternativa é a continuação em funções do Governo "com garantias reforçadas de coesão e solidez da coligação partidária até ao final da legislatura" e anunciou uma moção de confiança ao Executivo no Parlamento, onde serão expostas as "principais linhas de política económica e social" dos próximos dois anos.