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CDS-PP salienta bons sinais de descida de desemprego e défice
A vice-presidente da bancada do CDS-PP Cecília Meireles qualificou esta quinta-feira as previsões de Outono da Comissão Europeia como "um bom sinal", salientando sobretudo a descida do desemprego e o défice em 3%.
"As previsões de Outono são para o CDS um bom sinal", sintetizou Cecília Meireles aos jornalistas, no Parlamento.
A 'vice' da bancada centrista salientou a previsão da Comissão para o défice de 3%: "Portugal sairá pela primeira vez do procedimento de défice excessivo, o que tem um enorme impacto não só do ponto de vista da credibilidade, mas também de um ponto de vista muito prático da utilização de alguns mecanismos de flexibilização que permitem implementar reformas", disse.
Relativamente ao desemprego, Cecília Meireles sublinhou que nas previsões da Comissão Europeia verifica-se também uma tendência de descida.
"O que queremos é que esta tendência seja cada vez mais acelerada, porque para quem ainda não encontrou um emprego ela é um sinal de esperança. Enquanto houver confiança e enquanto houver estabilidade vai continuar a haver investimento. Enquanto houver investimento estamos a criar as condições para que sustentadamente o desemprego desça, porque são as empresas, é a economia, que cria emprego", argumentou.
Cecília Meireles salientou também a consecutiva revisão em alta das previsões de crescimento do país por parte da Comissão Europeia.
A Comissão Europeia melhorou hoje a sua previsão para o défice orçamental de Portugal em 2015, esperando que fique nos 3%, uma melhoria insuficiente para retirar o país do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE).
Com um défice orçamental de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), Portugal só saberá se sai finalmente do PDE quando o Eurostat divulgar a primeira notificação dos PDE relativas a 2015, sendo para tal preciso que o valor do défice deste ano fique de facto abaixo dos 3%.
Nas previsões económicas de outono divulgadas hoje, Bruxelas revê ainda em baixa a estimativa da taxa de desemprego em 0,8 pontos percentuais: na primavera, o executivo comunitário antevia uma taxa de desemprego de 13,4%, agora prevê que caia para os 12,6% em 2015.