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Catarina Martins: "Perdemos tempo, mas não andámos a perder tempo"

A porta-voz do Bloco de Esquerda sublinhou os 51 dias que passaram desde as eleições legislativas até a indigitação do novo Governo de esquerda e afirma que esta decisão "respeita a maioria existente na Assembleia da República".

A porta-voz do Bloco de Esquerda foi a Belém dizer que o Presidente da República deve indigitar o mais rápido possível António Costa .
Miguel Baltazar/Negócios
24 de Novembro de 2015 às 16:27
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O Bloco de Esquerda reagiu esta tarde à decisão do Presidente da República de indigitar o líder socialista António Costa para primeiro-ministro, duas semanas depois de o Parlamento ter rejeitado o programa apresentado pelo Executivo formado por Pedro Passos Coelho.

Catarina Martins assinala a decisão, "50 dias depois das eleições e duas semanas depois da rejeição do programa da minoria da coligação PSD/CDS", como o cumprimento da "vontade de mudança expressa nas eleições", para a qual a esquerda trabalhou "afincadamente para concretizar" durante o último mês.

"Perdemos tempo", afirma, "mas não andámos a perder tempo", garante a porta-voz bloquista. "Este acordo não garante a transformação que o país precisa, mas representa um virar de página", afirma, acrescentando que se trata de uma "viragem fruto do contributo das forças à esquerda" e "essa é a lição democrática que a direita e o Presidente da República cessante têm de aprender", conclui. 

A porta-voz do Bloco de Esquerda aproveitou o momento da declaração para abordar algumas das medidas previstas no compromisso conjunto à esquerda, destacando a contratação colectiva e o aumento do salário mínimo para 547 euros em Janeiro de 2017, bem como a reposição de complementos de reforma, a devolução dos salários da Função Pública e a baixa do IVA na restauração.

"Haveremos de ter um país mais justo", compromete-se. "Este acordo e a derrota da direita é apenas um bom começo", considera Catarina Martins.

Questionada sobre a formação do novo Executivo do novo Governo, Catarina Martins sublinhou que o interesse do Bloco de Esquerda se empenha "em compromissos políticos e não na titularidade das pastas".



(Notícia actualizada às 16h50)

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