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Catarina Martins diz que nova injeção no Novo Banco seria "insulto" ao país

Em Braga, durante a apresentação dos candidatos à Câmara e à Assembleia municipais locais, Catarina Martins instou o Parlamento a "ser claro", recusando qualquer nova injeção no NB.

O Bloco de Esquerda tem-se mantido inflexível no seu conjunto de 12 exigências.
Manuel de Almeida/Lusa
14 de Maio de 2021 às 19:46
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A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou hoje que qualquer nova injeção do Fundo de Resolução no Novo Banco (NB) seria um "insulto" a um país que "precisa tanto dos seus recursos" para apoiar os mais vulneráveis.

Em Braga, durante a apresentação dos candidatos à Câmara e à Assembleia municipais locais, Catarina Martins instou o Parlamento a "ser claro", recusando qualquer nova injeção no NB.

"Construir soluções de futuro [para combate à crise] passará também já por este primeiro passo fundamental de o Parlamento ser claro e recusar que o Fundo de Resolução faça qualquer nova injeção no NB, porque ela não é necessária, porque ela seria um insulto a um país que precisa tanto dos seus recursos para apoiar quem está mais vulnerável", referiu.

A líder do Bloco sublinhou que agora foi o próprio Tribunal de Contas "a dizer que uma injeção do Fundo de Resolução no NB será sempre um encargo para os contribuintes e um encargo para os contribuintes que nenhum contrato pode justificar".

"E ninguém diga que é pouco dinheiro, porque a cada ano tem ido mais para o NB do que praticamente o equivalente a três vezes o aumento extraordinário das pensões mais baixas", acrescentou.

Para Catarina Martins, é preciso "haver justiça na resposta à crise", o que, na sua opinião, passa por "não permitir que à banca seja dado tudo o que é negado às pessoas que tanto precisam".

Na sua intervenção, e numa alusão ao poder local, a coordenadora do Bloco de Esquerda vincou ainda a necessidade de haver mais escrutínio

Para Catarina Martins, no poder local o escrutínio "é muito pouco" e a transparência "deixa muito a desejar".

A candidata do Bloco à Câmara de Braga, Alexandra Vieira, apontou como metas "eleger para a vereação" e reforçar a representação do partido na Assembleia Municipal e nas assembleias de freguesia.
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