Notícia
Carlos César diz que PS não vive obcecado com votação do Orçamento do Estado
O presidente do PS frisou que a apresentação de propostas não vai "aprisionar nem desviar" os socialistas da sua "interpretação mais autêntica do interesse nacional".
28 de Agosto de 2024 às 23:40
O socialista Carlos César disse hoje que o PS não vive obcecado com a votação do Orçamento do Estado (OE) para 2025 e acusou o executivo da Aliança Democrática (AD) de governar mal e promover a instabilidade.
"Este OE nunca será o nosso e nem o Governo terá o nosso apoio para a sua política geral, mas o nosso sentido de Estado obriga-nos a que ponderemos medidas e soluções, sejam fiscais ou sociais, que tornem o orçamento menos mau e o Governo menos perigoso", salientou o presidente do PS, em Tomar, no primeiro dia da Academia Socialista.
Num discurso de mais de 45 minutos antes do jantar, perante uma plateia de jovens, Carlos César frisou que a apresentação de propostas não vai "aprisionar nem desviar" os socialistas da sua "interpretação mais autêntica do interesse nacional".
Salientando que o país é a "primeira preocupação", o dirigente socialista referiu que compete ao PS, "sem se precipitar em ruturas políticas ou aproximações sem critério", continuar a servir Portugal e cooperar com os Governos nas emergências.
O presidente do PS acusou o executivo de Luís Montenegro de "governar mal, desprezar o passado e pouco saber do futuro", além de promover a instabilidade para se vitimizar e de "se afastar criteriosamente dos consensos para desvalorizar as alternativas e a opinião da pluralidade dos partidos com assento parlamentar".
"O balanço destes quatro ou cinco meses de Governo bem se pode dizer, sem cair em exagero, que chegamos a um ponto em que o melhor que o Governo anuncia é muitas vezes o mais que o Governo copia do que já estava programado ou anunciado pelos Governos do PS", sustentou.
Carlos César acusou ainda o Governo da AD de anúncios sucessivos "numa abundância de gastos às centenas de milhares e milhões de euros que provam que, no mínimo, não tem faltado dinheiro deixado pelo PS".
O antigo líder parlamentar dos socialistas considerou que o país assiste atualmente a uma política de debilitação dos instrumentos do Estado e de funções de proteção dos cidadãos, "numa prática de desfazer o que está programado ou feito, numa irresponsável campanha alegre de destruição".
Para o dirigente socialista, ao atual Governo da AD não se conhece uma "reforma a sério nem medida supostamente estrutural, que não se esvaia para lá da oratória e do reporte mediático" de pacotes ilusórios.
"O esforço do Governo parece ser um processo claro de gastar depressa e em força margem financeira que o Governo do PS deixou até secar o poço para não haver margem significativa de aprovação de propostas da oposição no próximo OE", disse.
A terceira edição da Academia Socialista, dirigida a cerca de 80 jovens entre os 18 e os 30 anos, arrancou hoje em Tomar e prolonga-se até domingo.
"Este OE nunca será o nosso e nem o Governo terá o nosso apoio para a sua política geral, mas o nosso sentido de Estado obriga-nos a que ponderemos medidas e soluções, sejam fiscais ou sociais, que tornem o orçamento menos mau e o Governo menos perigoso", salientou o presidente do PS, em Tomar, no primeiro dia da Academia Socialista.
Salientando que o país é a "primeira preocupação", o dirigente socialista referiu que compete ao PS, "sem se precipitar em ruturas políticas ou aproximações sem critério", continuar a servir Portugal e cooperar com os Governos nas emergências.
O presidente do PS acusou o executivo de Luís Montenegro de "governar mal, desprezar o passado e pouco saber do futuro", além de promover a instabilidade para se vitimizar e de "se afastar criteriosamente dos consensos para desvalorizar as alternativas e a opinião da pluralidade dos partidos com assento parlamentar".
"O balanço destes quatro ou cinco meses de Governo bem se pode dizer, sem cair em exagero, que chegamos a um ponto em que o melhor que o Governo anuncia é muitas vezes o mais que o Governo copia do que já estava programado ou anunciado pelos Governos do PS", sustentou.
Carlos César acusou ainda o Governo da AD de anúncios sucessivos "numa abundância de gastos às centenas de milhares e milhões de euros que provam que, no mínimo, não tem faltado dinheiro deixado pelo PS".
O antigo líder parlamentar dos socialistas considerou que o país assiste atualmente a uma política de debilitação dos instrumentos do Estado e de funções de proteção dos cidadãos, "numa prática de desfazer o que está programado ou feito, numa irresponsável campanha alegre de destruição".
Para o dirigente socialista, ao atual Governo da AD não se conhece uma "reforma a sério nem medida supostamente estrutural, que não se esvaia para lá da oratória e do reporte mediático" de pacotes ilusórios.
"O esforço do Governo parece ser um processo claro de gastar depressa e em força margem financeira que o Governo do PS deixou até secar o poço para não haver margem significativa de aprovação de propostas da oposição no próximo OE", disse.
A terceira edição da Academia Socialista, dirigida a cerca de 80 jovens entre os 18 e os 30 anos, arrancou hoje em Tomar e prolonga-se até domingo.