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"Não há palavras proibidas", diz Pedro Nuno Santos

Líder do PS esteve este domingo de manhã em Matosinhos, onde ouviu um cantor desafiá-lo para uma maioria absoluta. Socialista optou por dizer que está "a lutar pelo melhor resultado possível" nas legislativas.

O secretário-geral socialista em campanha no mercado de Angeiras, Matosinhos. António Pedro Santos/Lusa
25 de Fevereiro de 2024 às 12:29
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O secretário-geral do Partido Socialista escolheu o distrito do Porto para arrancar com a campanha para as eleições legislativas de 10 de março. Em Matosinhos, Pedro Nuno Santos viu um cantor desafiá-lo para uma maioria absoluta, mas o socialista preferiu dizer, em declarações aos jornalistas, que "a lutar pelo melhor resultado possível".

No Mercado Municipal de Angeiras, Pedro Nuno Santos teve a seu lado o cabeça-de-lista dos socialistas pelo distrito do Porto, Francisco Assis, e a autarca local, Luísa Salgueiro. 

Quando confrontado com as palavras do cantor e se maioria absoluta era uma frase proibida na campanha, Pedro Nuno Santos assegurou que "não há palavras proibidas". "Nós estamos é a lutar pelo melhor resultado possível com respeito e humildade democrática, é só isso que fazemos", acrescentou em declarações transmitidas pela RTP.

Pedro Nuno Santos adiantou ainda que neste momento está "focado no país, em mobilizar o povo e em ter uma grande vitória que trave o avanço das diferentes direitas".

Já sobre a regionalização, o secretário-geral do PS afirmou que esse é "compromisso" do partido. "Sabemos que o país é melhor governado quando estamos mais próximos das pessoas ao nível autárquico e falta de facto um poder intermédio, regional, em Portugal", sublinhou.

Após a visita ao mercado municipal, Pedro Nuno Santos tem na agenda um almoço no Centro de Desporto e Congressos de Matosinhos.

Almoço com ataques aos "ilusionistas de direita"
Num almoço com militantes do Partido Socialista, no mesmo concelho, Pedro Nuno Santos não poupou críticas a Luís Montenegro e à AD. "Lutar pelo futuro de Portugal não é uma opção, é um dever", começou por atirar.

Para o líder socialista, "defender Portugal dos ilusionistas da direita não é uma opção, é um dever". Por isso, no seu entender, "a 10 de março os portugueses vão escolher entre um estado social e um estado liberal".

"Temos o dever de defender as conquistas de abril no dia 10 de março", insistiu o socialista durante o almoço no Centro de Desporto e Congressos de Matosinhos.

No sábado à noite, num comício em Viseu, o líder socialista acusou a Aliança Democrática de prever "um rombo" nas contas públicas de 23,5 mil milhões de euros em quatro anos, o equivalente a um segundo PRR, avisando que a esse programa se seguiria austeridade.


Num discurso num comício na Expocenter, em Viseu, Pedro Nuno Santos defendeu que as próximas eleições de 10 de março vão ser uma escolha entre "um Governo estável e responsável" ou "um Governo que apresenta ao país uma aventura fiscal" e uma "irresponsabilidade orçamental".

(Notícia atualizada às 14h33 com declarações durante feitas durante almoço com militantes do PS)

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