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Assunção Cristas acusa Governo de actuação "trapalhona e incompetente" sobre CGD

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, acusou esta segunda-feira o Governo de estar a agir de forma trapalhona e incompetente em relação à do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF).

20º Assunção Cristas, 285 notícias - No ano em que substituiu Paulo Portas na liderança do CDS e anunciou a candidatura à Câmara de Lisboa, Assunção Cristas esteve em quase 300 notícias do Negócios
Miguel Baltazar
22 de Agosto de 2016 às 20:37
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"O Governo está a agir de forma muito trapalhona, isto é o mínimo que eu posso dizer", declarou Assunção Cristas aos jornalistas nas Caldas da Rainha, quando questionada sobre a intenção do Governo de alterar o RGICSF.

 

"Incompetência será por certo a palavra certa" para definir a actuação do Governo, acrescentou a presidente do partido que "está confortável" com a actual lei e que considera "uma vergonha nacional ver de fora o BCE [Banco Central Europeu] dizer que o Governo não estava a cumprir a lei" que rege o país.

 

Em causa estão os planos do Governo para alterar o RGICSF e conseguir recuperar alguns dos nomes que ficaram de fora da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

 

O Governo teve de reduzir a lista de nomes propostos para a CGD por se verificar um excesso de acumulação de cargos nos órgãos sociais da administração.

 

O BCE aprovou 11 nomes propostos pelo Governo para a administração da CGD, mas rejeitou outros oito por excederem o limite de cargos em órgãos sociais de outras sociedades.

 

Para Assunção Cristas, o Governo está a agir não apenas "de forma muito incompetente" como "injustificada até para as pessoas que tinham sido convidadas e que se tinham disponibilizado para o efeito".

 

Assunção Cristas falava nas Caldas da Rainha, à margem de uma visita à Feira Nacional da Hortofruticultura - Frutos 2016, que decorre no Parque D. Carlos I, até ao próximo dia 28.

 

Questionada pelos jornalistas sobre se aceitará encabeçar a candidatura do CDS à câmara de Lisboa, nas próximas eleições autárquicas, a presidente do partido reafirmou já ter dito "o que tinha a dizer no Congresso" e que "a seu tempo" anunciará a decisão.

 

Assunção Cristas garantiu ainda que a polémica com Helder Amaral no congresso do MPLA é "assunto encerrado" e que aquele deputado "manterá o contacto institucional com todos os partidos [angolanos], como tem vindo a fazer até agora", sendo o representante do CDS no congresso da coligação Casa-CE, que se realizará em Setembro, em Angola.

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