Notícia
António Costa sobre Jorge Sampaio: "Prestigiou com verticalidade ética a vida política"
O ex-Presidente faleceu esta sexta-feira, aos 81 anos. Conselho de Ministros vai decretar luto nacional por três dias.
O primeiro-ministro, António Costa, referiu esta sexta-feira que foi com "profundo sentimento de perda" que recebeu a notícia da morte do ex-Presidente Jorge Sampaio. O líder do Executivo anunciou que o Conselho de Ministros vai decretar luto nacional de três dias em memória do ex-Chefe de Estado, que se destacou pela sua "verticalidade ética".
"Em nome do Governo e da generalidade dos portugueses, à sua família, apresento as sentidas condolências, e curvamo-nos todos na memória de alguém que foi um exemplo de um lutador pela liberdade, pela democracia e que tanto prestigiou com verticalidade ética a nossa vida política", referiu António Costa, numa declaração ao país, após o anúncio da morte de Jorge Sampaio.
Partilhando com a famílias um "profundo sentimento de tristreza e de perda", António Costa referiu, "foi com o mesmo sentido cívico, de militância e convicção" com que Jorge Sampaio exerceu as suas funções políticas, que, em 1962, assumiu a liderança do movimento estudantil de combate à ditadura e, mais recentemente, o lançamento de uma "plataforma internacional para que os refugiados sírios pudessem prosseguir os seus estudos universitários".
"Para Jorge Sampaio, o exercício dos seus múltiplos cargos políticos foram sempre, e só, mais uma forma de exercer a sua cidadania", sublinhou.
António Costa recordou ainda o seu papel enquanto "membro do Govenro, nos difíceis tempos dos Governos provisórios", e "deputado apaixonado e líder parlamentar, num momento em que a democracia já estava consolidada". "Deu ainda um contributo notável ao prestígio do poder local democrático, concorrendo e vencendo, por duas vezes, as eleições para a câmara de Lisboa", continuou.
Enquanto Presidente da República entre 1996 e 2006, António Costa disse que Jorge Sampaio honrou o lema com que concorreu: "um por todos e todos por um".
O Conselho de Ministros vai decretar luto nacional por três dias. Ainda esta sexta-feira, serão anunciadas as datas, locais e horários das cerimónias fúnebres.
O ex-Presidente da República faleceu esta sexta-feira, aos 81 anos. Estava internado, desde dia 27, no Hospital de Santa Cruz, depois de ter sido transportado de urgência do Algarve, onde estava a passar férias, para Lisboa, devido a "dificuldades respiratórias".
"Em nome do Governo e da generalidade dos portugueses, à sua família, apresento as sentidas condolências, e curvamo-nos todos na memória de alguém que foi um exemplo de um lutador pela liberdade, pela democracia e que tanto prestigiou com verticalidade ética a nossa vida política", referiu António Costa, numa declaração ao país, após o anúncio da morte de Jorge Sampaio.
"Para Jorge Sampaio, o exercício dos seus múltiplos cargos políticos foram sempre, e só, mais uma forma de exercer a sua cidadania", sublinhou.
António Costa recordou ainda o seu papel enquanto "membro do Govenro, nos difíceis tempos dos Governos provisórios", e "deputado apaixonado e líder parlamentar, num momento em que a democracia já estava consolidada". "Deu ainda um contributo notável ao prestígio do poder local democrático, concorrendo e vencendo, por duas vezes, as eleições para a câmara de Lisboa", continuou.
Enquanto Presidente da República entre 1996 e 2006, António Costa disse que Jorge Sampaio honrou o lema com que concorreu: "um por todos e todos por um".
O Conselho de Ministros vai decretar luto nacional por três dias. Ainda esta sexta-feira, serão anunciadas as datas, locais e horários das cerimónias fúnebres.
O ex-Presidente da República faleceu esta sexta-feira, aos 81 anos. Estava internado, desde dia 27, no Hospital de Santa Cruz, depois de ter sido transportado de urgência do Algarve, onde estava a passar férias, para Lisboa, devido a "dificuldades respiratórias".