Notícia
Antigo negociador britânico do Brexit nomeado para o governo de Boris Johnson
David Frost vai presidir à Comissão Conjunta estabelecida por Londres e Bruxelas para acompanhar o cumprimento do Acordo de Saída do bloco comunitário, que trata, entre outros aspetos, da polémica questão dos controlos alfandegários na Irlanda do Norte.
17 de Fevereiro de 2021 às 21:22
David Frost (na foto), antigo negociador-chefe do Reino Unido para o 'Brexit' com a União Europeia (UE), foi nomeado secretário de Estado do Governo de Boris Johnson, com a responsabilidade com as relações europeias, foi hoje anunciado.
A sua missão que começa a 1 de março, será "ajudar a promover mudanças para maximizar as oportunidades do Brexit", refere um comunicado do Governo.
Frost vai presidir à Comissão Conjunta estabelecida por Londres e Bruxelas para acompanhar o cumprimento do Acordo de Saída do bloco comunitário, que trata, entre outros aspetos, da polémica questão dos controlos alfandegários na Irlanda do Norte.
Nesse sentido, vai manter reuniões regulares com o vice-presidente da Comissão Europeia para Relações Inter-Institucionais, Maros Sefcovic, papel até agora desempenhado pelo ministro de Estado, Michael Gove.
"Estou extremamente honrado por ter sido nomeado para o Governo para levar adiante nosso relacionamento com a União Europeia pós-'Brexit'", disse Frost na rede social Twitter, mostrando confiança nos "ombros de gigantes" de Gove, cujo "trabalho extraordinário" vai continuar nos contactos institucionais com Bruxelas.
David Frost foi nomeado em julho de 2019 para negociador da Saída do Reino Unido da União Europeia, e depois continuou a chefiar as negociações para a relação pós-'Brexit', que resultaram num acordo de comércio livre que entrou em vigor a 01 de janeiro.
Recentemente, numa audição com uma comissão parlamentar, admitiu que as relações entre Londres e Bruxelas têm sido "mais do que acidentadas" nas últimas semanas.
"Espero podermos ultrapassar isto. Vai exigir um espírito diferente, provavelmente, da UE, mas tenho certeza de que vai acontecer e de que vai diminuir à medida que avançarmos", disse.
Frost era presidente-executivo da Associação de Produtores de Whisky antes de ser convidado para assessor de Boris Johnson e não é um político eleito, mas foi nomeado para Câmara dos Lordes, pelo que assim pode ser membro do executivo.
Além de presidir aos órgãos conjuntos de fiscalização dos termos dos acordos alcançados, vai também coordenar as relações do Governo britânico com as instituições de Bruxelas e dos 27 Estados membros do bloco.
A sua missão que começa a 1 de março, será "ajudar a promover mudanças para maximizar as oportunidades do Brexit", refere um comunicado do Governo.
Nesse sentido, vai manter reuniões regulares com o vice-presidente da Comissão Europeia para Relações Inter-Institucionais, Maros Sefcovic, papel até agora desempenhado pelo ministro de Estado, Michael Gove.
"Estou extremamente honrado por ter sido nomeado para o Governo para levar adiante nosso relacionamento com a União Europeia pós-'Brexit'", disse Frost na rede social Twitter, mostrando confiança nos "ombros de gigantes" de Gove, cujo "trabalho extraordinário" vai continuar nos contactos institucionais com Bruxelas.
David Frost foi nomeado em julho de 2019 para negociador da Saída do Reino Unido da União Europeia, e depois continuou a chefiar as negociações para a relação pós-'Brexit', que resultaram num acordo de comércio livre que entrou em vigor a 01 de janeiro.
Recentemente, numa audição com uma comissão parlamentar, admitiu que as relações entre Londres e Bruxelas têm sido "mais do que acidentadas" nas últimas semanas.
"Espero podermos ultrapassar isto. Vai exigir um espírito diferente, provavelmente, da UE, mas tenho certeza de que vai acontecer e de que vai diminuir à medida que avançarmos", disse.
Frost era presidente-executivo da Associação de Produtores de Whisky antes de ser convidado para assessor de Boris Johnson e não é um político eleito, mas foi nomeado para Câmara dos Lordes, pelo que assim pode ser membro do executivo.
Além de presidir aos órgãos conjuntos de fiscalização dos termos dos acordos alcançados, vai também coordenar as relações do Governo britânico com as instituições de Bruxelas e dos 27 Estados membros do bloco.