Notícia
Ana Gomes considera "inaceitável" crítica de Costa a sociais-democratas
"Errada e inaceitável esta posição de António Costa. Não vale tudo", escreveu a ex-eurodeputada e antiga dirigente do PS Ana Gomes, na rede social Twitter.
07 de Janeiro de 2021 às 17:57
A candidata presidencial Ana Gomes considerou hoje "errada e inaceitável" a posição de António Costa, que acusou Paulo Rangel, Miguel Poiares Maduro e Ricardo Batista Leite de estarem envolvidos numa campanha para denegrir a imagem externa do país.
"Errada e inaceitável esta posição de António Costa. Não vale tudo", escreveu a ex-eurodeputada e antiga dirigente do PS Ana Gomes, na rede social Twitter.
A candidata apoiada pelo PAN e Livre (o PS decidiu dar liberdade de voto) partilha uma publicação do antigo ministro do PSD Miguel Poiares Maduro, onde este considera igualmente inaceitável e "antidemocrática" a atitude de António Costa.
Em entrevista à Lusa, em outubro, depois de anunciar a sua candidatura a Belém, Ana Gomes disse que o Governo "se expôs desnecessariamente às críticas" na escolha do procurador europeu, considerando que "o facto de não ter sido seguida a escolha feita pelo Comité de Seleção da Procuradoria Europeia criou muitas interrogações em Bruxelas".
"Esta polémica não é boa", advertiu então, sobre a decisão do Governo português ter ratificado a escolha do Conselho Superior do Ministério Público do procurador José Guerra, em detrimento de Ana Paula Almeida, que ficou em primeiro lugar na opção do Comité de Seleção da Procuradoria Europeia.
"Do meu ponto de vista, por muito conhecimento que tenha o Conselho Superior do Ministério Público, não é correto sobrepor-se à seleção que foi feita por um órgão independente como o Comité de Seleção", defendeu, afirmando, todavia, que o processo "não foi contra as regras".
Mais recentemente, e já depois de ser público que foram enviadas a Bruxelas informações erradas sobre o procurador José Guerra, Ana Gomes disse ser necessário aguardar pelas explicações da ministra da Justiça no parlamento.
No debate presidencial com a candidata e dirigente do BE, Marisa Matias, Ana Gomes mostrou-se contra "a banalização de pedidos de demissão de ministros", remetendo a avaliação sobre a continuidade de Francisca Van Dunem no Governo para António Costa.
O primeiro-ministro acusou hoje os sociais-democratas Paulo Rangel, Miguel Poiares Maduro e Ricardo Batista Leite de estarem envolvidos numa campanha para denegrir a imagem externa do país durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
António Costa fez esta acusação em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, depois de questionado sobre a polémica em torno da escolha do procurador europeu José Guerra e sobre a situação da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, neste processo.
De acordo com o primeiro-ministro, o eurodeputado do PSD Paulo Rangel, o antigo ministro Miguel Poiares Maduro e, "numa outra frente, essa sanitária", o deputado social-democrata Ricardo Batista Leite "lideram uma campanha internacional contra Portugal".
António Costa voltou a defender que este tema da nomeação do procurador europeu "não tem a menor relevância" política, invocando a este propósito a posição manifestada sobre o assunto pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
"As tentativas de alguns de pretenderem transformar a presidência portuguesa num palco de oposição ao Governo português é um precedente gravíssimo, o qual nós não toleraremos minimamente. Estamos totalmente de consciência tranquila", reagiu o líder do executivo.
"Errada e inaceitável esta posição de António Costa. Não vale tudo", escreveu a ex-eurodeputada e antiga dirigente do PS Ana Gomes, na rede social Twitter.
Em entrevista à Lusa, em outubro, depois de anunciar a sua candidatura a Belém, Ana Gomes disse que o Governo "se expôs desnecessariamente às críticas" na escolha do procurador europeu, considerando que "o facto de não ter sido seguida a escolha feita pelo Comité de Seleção da Procuradoria Europeia criou muitas interrogações em Bruxelas".
"Esta polémica não é boa", advertiu então, sobre a decisão do Governo português ter ratificado a escolha do Conselho Superior do Ministério Público do procurador José Guerra, em detrimento de Ana Paula Almeida, que ficou em primeiro lugar na opção do Comité de Seleção da Procuradoria Europeia.
"Do meu ponto de vista, por muito conhecimento que tenha o Conselho Superior do Ministério Público, não é correto sobrepor-se à seleção que foi feita por um órgão independente como o Comité de Seleção", defendeu, afirmando, todavia, que o processo "não foi contra as regras".
Mais recentemente, e já depois de ser público que foram enviadas a Bruxelas informações erradas sobre o procurador José Guerra, Ana Gomes disse ser necessário aguardar pelas explicações da ministra da Justiça no parlamento.
No debate presidencial com a candidata e dirigente do BE, Marisa Matias, Ana Gomes mostrou-se contra "a banalização de pedidos de demissão de ministros", remetendo a avaliação sobre a continuidade de Francisca Van Dunem no Governo para António Costa.
O primeiro-ministro acusou hoje os sociais-democratas Paulo Rangel, Miguel Poiares Maduro e Ricardo Batista Leite de estarem envolvidos numa campanha para denegrir a imagem externa do país durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
António Costa fez esta acusação em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, depois de questionado sobre a polémica em torno da escolha do procurador europeu José Guerra e sobre a situação da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, neste processo.
De acordo com o primeiro-ministro, o eurodeputado do PSD Paulo Rangel, o antigo ministro Miguel Poiares Maduro e, "numa outra frente, essa sanitária", o deputado social-democrata Ricardo Batista Leite "lideram uma campanha internacional contra Portugal".
António Costa voltou a defender que este tema da nomeação do procurador europeu "não tem a menor relevância" política, invocando a este propósito a posição manifestada sobre o assunto pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
"As tentativas de alguns de pretenderem transformar a presidência portuguesa num palco de oposição ao Governo português é um precedente gravíssimo, o qual nós não toleraremos minimamente. Estamos totalmente de consciência tranquila", reagiu o líder do executivo.