Notícia
Alegre saúda Seguro e responsabiliza Cavaco
Manuel Alegre saudou hoje os negociadores e o secretário-geral do PS por se manterem "fiéis aos seus princípios", responsabilizando o Presidente da República por prolongar a crise e agravar a situação perante os credores ao não convocar eleições.
"A decisão cabe agora ao Presidente da República. Não houve acordo e o PS manteve-se fiel aos seus princípios, tal como secretário-geral tinha dito. Lutou pelas suas propostas em conformidade com esses valores e esses princípios", disse.
Manuel Alegre saudou "os negociadores, em especial Alberto Martins", e António José Seguro "por ter sido coerente com o que disse", batendo-se por propostas conformes com os valores do PS, não tendo sido possível chegar a acordo".
O histórico do PS acusou Cavaco Silva de querer "meter no mesmo saco partidos com responsabilidades diferentes" e sublinhou que "os partidos responsáveis por esta crise são o PSD e o CDS".
Para Alegre, "o Presidente da República prolongou a crise e agravou a situação perante os credores", que se resolveria "muito mais rapidamente se tivesse usado os seus poderes constitucionais para convocar eleições".
O secretário-geral do PS acusou hoje o PSD e o CDS de terem "inviabilizado" o acordo de 'salvação nacional' proposto pelo Presidente da República.
António José Seguro comunicou esta posição dos socialistas numa "declaração ao país" na sede nacional do PS pouco depois das 20:00, antes de se iniciar uma reunião da comissão política nacional.
"O PSD e o CDS inviabilizaram um 'compromisso de salvação nacional'. Este processo demonstrou que estamos perante duas visões distintas e alternativas para o nosso país: Manter a direcção para que aqueles que, como o PSD e o CDS, entendem que está tudo bem; ou dar um novo rumo a Portugal para aqueles que, como nós, consideram que portugueses não aguentam mais sacrifícios e que esta política não está a dar os resultados pretendidos", justificou o secretário-geral do PS na sua declaração inicial.
O secretário-geral do PS acusou hoje o PSD e o CDS de terem "inviabilizado" o acordo de 'salvação nacional' proposto pelo Presidente da República.
António José Seguro comunicou esta posição dos socialistas numa "declaração ao país" na sede nacional do PS pouco depois das 20:00, antes de se iniciar uma reunião da comissão política nacional.
"O PSD e o CDS inviabilizaram um 'compromisso de salvação nacional'. Este processo demonstrou que estamos perante duas visões distintas e alternativas para o nosso país: Manter a direcção para que aqueles que, como o PSD e o CDS, entendem que está tudo bem; ou dar um novo rumo a Portugal para aqueles que, como nós, consideram que portugueses não aguentam mais sacrifícios e que esta política não está a dar os resultados pretendidos", justificou o secretário-geral do PS na sua declaração inicial.