Notícia
Administração de Joe Biden suspende exploração de petróleo e gás no Ártico
A ordem do Departamento do Interior acontece no seguimento de uma moratória temporária sobre as atividades de exploração de petróleo e gás imposta pelo presidente Joe Biden no seu primeiro dia de mandato.
02 de Junho de 2021 às 01:08
A administração do presidente norte-americano Joe Biden suspendeu esta terça-feira os contratos de exploração de petróleo e gás no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico, no Alasca, de acordo com uma ordem do Departamento do Interior.
A ordem reverte um programa de perfuração aprovado pelo governo de Donald Trump e reativa uma luta política por uma região remota dos EUA que alberga uma grande reserva de petróleo.
A ordem do Departamento do Interior acontece no seguimento de uma moratória temporária sobre as atividades de exploração de petróleo e gás imposta pelo presidente Joe Biden no seu primeiro dia de mandato.
Em 20 de janeiro, o atual presidente dos EUA sugeriu que é necessário um novo estudo de impacto ambiental para resolver possíveis falhas legais no programa de perfurações da administração de Trump, promulgado pelo Congresso ao abrigo de uma lei de 2017.
O Departamento do Interior "identificou defeitos no registo de decisão subjacente às explorações, incluindo a falta de análise de um conjunto considerável de alternativas" exigidas pela Lei de Política Ambiental Nacional.
O refúgio, de 19,6 milhões de acres, é habitat natural de ursos polares, renas, corujas da neve e outros animais selvagens, incluindo aves migratórias de seis continentes.
Há vários anos que as administrações Republicanas e a indústria do petróleo tentam explorar o refúgio, rico em petróleo, mas considerado sagrado pelos indígenas Gwich'in, enquanto os Democratas e algumas tribos nativas do Alasca procuram preservá-lo a todo o custo.
Em 1995, o então presidente Bill Clinton vetou uma plano do Partido Republicano para permitir perfurações no refúgio e os dois partidos têm, desde então, lutado pela região.
Em 6 de janeiro deste ano, duas semanas antes da tomada de posse de Joe Biden, o Departamento do Interior cedeu o direito de exploração da planície costeira do refúgio e, uma semana depois, assinou contratos de exploração para nove áreas, num total de 1.770 quilómetros quadrados.
No entanto, a celebração dos contratos de exploração não foi anunciada publicamente até 19 de janeiro, último dia do mandato de Donald Trump.
Biden opôs-se às perfurações na região e os grupos ambientalistas têm pressionado para a implementação de proteções permanentes, também defendidas por Biden durante a campanha eleitoral.
A ordem reverte um programa de perfuração aprovado pelo governo de Donald Trump e reativa uma luta política por uma região remota dos EUA que alberga uma grande reserva de petróleo.
Em 20 de janeiro, o atual presidente dos EUA sugeriu que é necessário um novo estudo de impacto ambiental para resolver possíveis falhas legais no programa de perfurações da administração de Trump, promulgado pelo Congresso ao abrigo de uma lei de 2017.
O Departamento do Interior "identificou defeitos no registo de decisão subjacente às explorações, incluindo a falta de análise de um conjunto considerável de alternativas" exigidas pela Lei de Política Ambiental Nacional.
O refúgio, de 19,6 milhões de acres, é habitat natural de ursos polares, renas, corujas da neve e outros animais selvagens, incluindo aves migratórias de seis continentes.
Há vários anos que as administrações Republicanas e a indústria do petróleo tentam explorar o refúgio, rico em petróleo, mas considerado sagrado pelos indígenas Gwich'in, enquanto os Democratas e algumas tribos nativas do Alasca procuram preservá-lo a todo o custo.
Em 1995, o então presidente Bill Clinton vetou uma plano do Partido Republicano para permitir perfurações no refúgio e os dois partidos têm, desde então, lutado pela região.
Em 6 de janeiro deste ano, duas semanas antes da tomada de posse de Joe Biden, o Departamento do Interior cedeu o direito de exploração da planície costeira do refúgio e, uma semana depois, assinou contratos de exploração para nove áreas, num total de 1.770 quilómetros quadrados.
No entanto, a celebração dos contratos de exploração não foi anunciada publicamente até 19 de janeiro, último dia do mandato de Donald Trump.
Biden opôs-se às perfurações na região e os grupos ambientalistas têm pressionado para a implementação de proteções permanentes, também defendidas por Biden durante a campanha eleitoral.