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Guiné-Bissau: Marcelo falou com Sissoco e condena "atentados à ordem constitucional"

O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, falou hoje por telefone com o Presidente da Guiné-Bissau, Sissoco Embaló, a quem transmitiu a sua condenação dos "atentados à ordem constitucional" neste país africano.

Rodrigo Antunes / Lusa
01 de Fevereiro de 2022 às 21:04
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Esta informação consta de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, que tem como título "Presidente da República condena ataque ao Palácio do Governo em Bissau".

Segundo esta nota, o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, "acompanhou a par e passo, com preocupação, a situação em Bissau, tendo já falado telefonicamente com o Presidente Sissoco Embaló, a quem transmitiu a sua condenação veemente, que é a mesma do Governo português e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a estes atentados à ordem constitucional na Guiné-Bissau".

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, condenou hoje as "movimentações armadas" em Bissau e salientou não haver notícia de qualquer problema entre os portugueses no país.

"Portugal condena qualquer tentativa de, pela violência, impedir o normal funcionamento dos órgãos de soberania da Guiné-Bissau, nos termos da Constituição", disse Santos Silva em declarações à Lusa.

A tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, com os militares a ocuparem os palácios do Governo e Presidencial, acontece após meses de tensão entre o Presidente, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se pela primeira vez enquanto Presidente da República à Guiné-Bissau em maio do ano passado, em visita oficial, depois de em outubro de 2020 ter recebido Sissoco Embaló em Lisboa, também em visita oficial.

Na altura, afirmou que o próximo passo passo nas relações políticas bilaterais seria a visita do primeiro-ministro português, António Costa, à Guiné-Bissau.

Mário Soares tinha sido o último chefe de Estado português a visitar a Guiné-Bissau, 31 anos e meio antes, em 1989.


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