Notícia
Fed reforça previsão de subida de juros em 2023 se economia continuar neste ritmo
O vice-presidente do banco central dos EUA reforça a ideia de uma subida de juros diretores em 2023, quando as condições da economia estiverem no patamar que a Fed prevê.
A Reserva Federal dos EUA está a caminho de começar a aumentar os juros de referência já em 2023, no caso de a economia do país continuar a crescer ao ritmo que é esperado pelo banco central norte-americano, de acordo com o vice-presidente, Richard Clarida.
Num discurso no Peterson Institute for International Economics, Clarida disse que a economia dos EUA irá atingir as "condições necessárias para subir os juros diretores até ao final de 2022", reforçando a ideia de grande parte dos decisores de política monetária no banco central, que apontam para um aumento de taxas por essa altura.
Num discurso no Peterson Institute for International Economics, Clarida disse que a economia dos EUA irá atingir as "condições necessárias para subir os juros diretores até ao final de 2022", reforçando a ideia de grande parte dos decisores de política monetária no banco central, que apontam para um aumento de taxas por essa altura.
Na última reunião, o banco central manteve todos os apoios em cima da mesa: 120 mil milhões de dólares em compras de ativos por mês e juros em mínimos históricos no intervalo entre 0% e 0,25%. Mas voltou a usar a comunicação para dar um novo passo rumo à retirada de estímulos monetários, de acordo com os analistas.
Com a reabertura da economia, a inflação subiu mais do que a Fed esperava. O índice de preços subiu 4% em junho, em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, Clarida prevê que a inflação esteja de regresso aos 2% na altura de subir taxas de juro.
Dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Comércio mostram que a maior economia mundial regressou no segundo trimestre a níveis pré-pandemia, no entanto o relatório divulgado sinalizava ainda uma quebra nos rendimentos das famílias. No segundo trimestre, o PIB (produto interno bruto) cresceu 6,5%, em termos homólogos, abaixo da estimativa de 7% da Fed.
Com a reabertura da economia, a inflação subiu mais do que a Fed esperava. O índice de preços subiu 4% em junho, em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, Clarida prevê que a inflação esteja de regresso aos 2% na altura de subir taxas de juro.