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Fed reforça previsão de subida de juros em 2023 se economia continuar neste ritmo

O vice-presidente do banco central dos EUA reforça a ideia de uma subida de juros diretores em 2023, quando as condições da economia estiverem no patamar que a Fed prevê.

04 de Agosto de 2021 às 16:36
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A Reserva Federal dos EUA está a caminho de começar a aumentar os juros de referência já em 2023, no caso de a economia do país continuar a crescer ao ritmo que é esperado pelo banco central norte-americano, de acordo com o vice-presidente, Richard Clarida.

Num discurso no Peterson Institute for International Economics, Clarida disse que a economia dos EUA irá atingir as "condições necessárias para subir os juros diretores até ao final de 2022", reforçando a ideia de grande parte dos decisores de política monetária no banco central, que apontam para um aumento de taxas por essa altura. 

Na última reunião, o banco central manteve todos os apoios em cima da mesa: 120 mil milhões de dólares em compras de ativos por mês e juros em mínimos históricos no intervalo entre 0% e 0,25%. Mas voltou a usar a comunicação para dar um novo passo rumo à retirada de estímulos monetários, de acordo com os analistas.

Dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Comércio mostram que a maior economia mundial regressou no segundo trimestre a níveis pré-pandemia, no entanto o relatório divulgado sinalizava ainda uma quebra nos rendimentos das famílias. No segundo trimestre, o PIB (produto interno bruto) cresceu 6,5%, em termos homólogos, abaixo da estimativa de 7% da Fed.

"As políticas monetária e orçamental em vigor devem continuar a apoiar a forte expansão da atividade económica, embora, obviamente, a rápida disseminação da variante Delta entre a parte ainda considerável da população que não está vacinada é claramente um risco de queda para as perspectivas", acrescentou Clarida. 

Com a reabertura da economia, a inflação subiu mais do que a Fed esperava. O índice de preços subiu 4% em junho, em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, Clarida prevê que a inflação esteja de regresso aos 2% na altura de subir taxas de juro. 

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