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Economistas vêem Draghi a retirar estímulos ao ritmo mais lento possível

Um conjunto de 60 economistas questionados pela Bloomberg considera que o BCE vai demorar o mais possível para abandonar paulatinamente as políticas expansionistas em curso.

Reuters
05 de Junho de 2017 às 07:58
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O Banco Central Europeu (BCE) irá normalizar a sua política monetária da forma mais gradual possível, ou seja, a instituição liderada por Mario Draghi deverá retirar os estímulos à economia ao menor ritmo possível, de acordo com as expectativas de um conjunto de 60 economistas questionados pela Bloomberg.

 

A poucos dias da reunião do BCE agendada para a próxima quinta-feira, 90% dos economistas consultados no âmbito de uma sondagem realizada pela Bloomberg acredita que o encontro desta semana servirá para a autoridade monetária avaliar como equilibrados os riscos que pendem sobre a Zona Euro.

 

No entanto, estes economistas mostram-se divididos quanto ao momento em que o BCE irá escolher para decretar uma subida dos juros no bloco do euro, que permanecem em mínimos históricos. Sendo menor face à última sondagem a expectativa de que o banco central anuncie novidades em Setembro sobre o actual programa mensal de compra de activos.

 

Na reunião marcada para Tallinn espera-se que os governadores com assento no BCE discutam pela primeira vez de forma formal o enquadramento de uma eventual diminuição dos estímulos económicos. Contudo, a expectativa generalizada é a de que o BCE mantenha as actuais políticas em curso, até porque recentemente Draghi sinalizou as pressões sobre a inflação que subsistem ainda e que levam o BCE a não ter pressa para alterar a sua política monetária.

 

Em Maio, a subida dos preços nos consumidores recuou de 1,9% para 1,4%, em Maio, com a inflação subjacente a abrandar para 0,9%, o que reforça a convicção do BCE de que a taxa de inflação não poderá manter-se em torno da meta de 2% sem o apoio de medidas expansionistas. 

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