Notícia
BCE mantém tom do comunicado, apesar do abrandamento económico. Juros em mínimos
O Banco Central Europeu manteve os juros no mínimo no primeiro mês do ano. O programa de compra de ativos já está na fase de reinvestimentos.
O Banco Central Europeu (BCE) manteve esta quinta-feira, 24 de janeiro, as taxas de juro diretoras inalteradas em valores mínimos. A instituição liderada por Mario Draghi reafirmou ainda que os reinvesitmentos no programa de compra de ativos serão feitos em pleno. Apesar do abrandamento da economia europeia, e da expectativa dos analistas, o BCE optou assim por manter inalterada a sua comunicação.
Com o abrandamento económico a ganhar força, os analistas admitiam uma ligeira mudança de tom no comunicado do BCE. "Pensamos que o BCE pode mudar o seu tom ligeiramente", tinha dito Wouter Sturkenboom, diretor de investimentos do Northern Trust Management, à Reuters. Pode passar de "dizer que os riscos do cenário macroeconómico estão equilibrados, para dizer que os riscos para o crescimento tendem para o lado negativo", concretizou, explicando que "isto vai empurrar as expectativas de aumento de taxas ainda para mais tarde e conter os juros baixos."
Mario Draghi prepara-se para dar uma conferência de imprensa às 13h30 desta quinta-feira, hora de Lisboa, pelo que o seu discurso inicial poderá ainda refletir as nuances de que os analistas estavam à espera.
Juros inalterados em mínimos
Tal como esperado, os juros aplicados às operações principais de refinanciamento mantiveram-se em zero. As taxas para a facilidade permanente de cedência de liquidez continuam em 0,25% e para a facilidade permanente de depósito ficaram nos -0,40%. O Conselho do BCE renovou ainda as indicações que já tinha dado ao mercado: os juros vão ficar neste patamar "pelo menos até durante o verão de 2019 e, em qualquer caso, enquanto for necessário."
Mas o comportamento dos mercados sugere que os investidores já consideram mais provável que a primeira subida aconteça apenas no próximo ano. Esta manhã, numa conferência em Lisboa, a Fitch sinalizou isso mesmo. "O Banco Central Europeu vai terminar o quantitative easing, mas não há aumento de juros até 2020", afirmou Douglas Winslow, diretor dos ratings soberanos.
Pode acompanhar a conferência de imprensa aqui.
Com o abrandamento económico a ganhar força, os analistas admitiam uma ligeira mudança de tom no comunicado do BCE. "Pensamos que o BCE pode mudar o seu tom ligeiramente", tinha dito Wouter Sturkenboom, diretor de investimentos do Northern Trust Management, à Reuters. Pode passar de "dizer que os riscos do cenário macroeconómico estão equilibrados, para dizer que os riscos para o crescimento tendem para o lado negativo", concretizou, explicando que "isto vai empurrar as expectativas de aumento de taxas ainda para mais tarde e conter os juros baixos."
Juros inalterados em mínimos
Tal como esperado, os juros aplicados às operações principais de refinanciamento mantiveram-se em zero. As taxas para a facilidade permanente de cedência de liquidez continuam em 0,25% e para a facilidade permanente de depósito ficaram nos -0,40%. O Conselho do BCE renovou ainda as indicações que já tinha dado ao mercado: os juros vão ficar neste patamar "pelo menos até durante o verão de 2019 e, em qualquer caso, enquanto for necessário."
Mas o comportamento dos mercados sugere que os investidores já consideram mais provável que a primeira subida aconteça apenas no próximo ano. Esta manhã, numa conferência em Lisboa, a Fitch sinalizou isso mesmo. "O Banco Central Europeu vai terminar o quantitative easing, mas não há aumento de juros até 2020", afirmou Douglas Winslow, diretor dos ratings soberanos.
Pode acompanhar a conferência de imprensa aqui.