Notícia
Yellen recusa corte de relações entre EUA e China e pede "concorrência saudável"
Secretária de Estado norte-americana criticou "medidas punitivas" adotadas pela China contra as empresas americanas e as restrições impostas à exportação pela China de matérias-primas e sublinhou que os Estados Unidos e a China devem "diversificar e não dissociar". Isto porque "uma separação das duas maiores economias do mundo seria desestabilizadora para a economia mundial", disse.
A secretária de Estado do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, defendeu esta sexta-feira, à chegada a Pequim para uma visita oficial, que as duas maiores economias mundiais não devem cortar relações e que deve ser mantida uma "concorrência saudável" entre si, por serem "praticamente" inseparáveis no comércio internacional.
"Queremos uma concorrência económica saudável, que não é a sobrevivência do mais forte, mas uma concorrência com um conjunto de regras justas que possam beneficiar ambos os países ao longo do tempo", afirmou Janet Yellen, durante uma reunião com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que classificou as declarações como "construtivas".
A secretária do Tesouro norte-americano aproveitou a ocasião para criticar também aquilo a que chamou de "medidas punitivas" adotadas pela China contra as empresas americanas e às restrições impostas à exportação pela China de matérias-primas que são fundamentais para o fabrico de chips, dos quais a China é o maior extrator mundial.
Para Janet Yellen, os Estados Unidos e a China devem "diversificar e não dissociar", até porque "uma separação das duas maiores economias do mundo seria desestabilizadora para a economia mundial e virtualmente impossível de realizar". Assume, por isso, que a interdependência das duas economias seria algo positivo para a economia mundial.
Porém, diz que a China precisa de fazer "uma mudança em direção às reformas de mercado". "Uma abordagem baseada no mercado ajudou a estimular o crescimento rápido na China e ajudou a tirar centenas de milhões de pessoas da pobreza. Esta é uma notável história de sucesso económico", disse, sublinhando que é preciso parar "práticas económicas injustas".
Em remate, o Governo chinês elogiou o discurso de Janet Yellen e fez saber que aguarda agora "medidas concretas" para o desenvolvimento de laços económicos e comerciais entre as duas partes. "Há mais nas relações entre a China e os Estados Unidos do que apenas vento e chuva. Certamente veremos mais arco-íris", disse Li Qiang.
A visita da secretária de Estado norte-americana acontece numa altura em que as relações entre Washington e Pequim têm estado tensas, depois de os Estados Unidos terem abatido um "balão espião" chinês em abril.
"Queremos uma concorrência económica saudável, que não é a sobrevivência do mais forte, mas uma concorrência com um conjunto de regras justas que possam beneficiar ambos os países ao longo do tempo", afirmou Janet Yellen, durante uma reunião com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que classificou as declarações como "construtivas".
Para Janet Yellen, os Estados Unidos e a China devem "diversificar e não dissociar", até porque "uma separação das duas maiores economias do mundo seria desestabilizadora para a economia mundial e virtualmente impossível de realizar". Assume, por isso, que a interdependência das duas economias seria algo positivo para a economia mundial.
Porém, diz que a China precisa de fazer "uma mudança em direção às reformas de mercado". "Uma abordagem baseada no mercado ajudou a estimular o crescimento rápido na China e ajudou a tirar centenas de milhões de pessoas da pobreza. Esta é uma notável história de sucesso económico", disse, sublinhando que é preciso parar "práticas económicas injustas".
Em remate, o Governo chinês elogiou o discurso de Janet Yellen e fez saber que aguarda agora "medidas concretas" para o desenvolvimento de laços económicos e comerciais entre as duas partes. "Há mais nas relações entre a China e os Estados Unidos do que apenas vento e chuva. Certamente veremos mais arco-íris", disse Li Qiang.
A visita da secretária de Estado norte-americana acontece numa altura em que as relações entre Washington e Pequim têm estado tensas, depois de os Estados Unidos terem abatido um "balão espião" chinês em abril.