Notícia
Visita histórica de um primeiro-ministro japonês a Pearl Harbor
Shinze Abe e Barack Obama encontraram-se em Pearl Harbor, no local onde decorreu o ataque japonês que ditou a entrada dos Estados Unidos na II Guerra Mundial.
28 de Dezembro de 2016 às 07:21
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, manifestou "sinceras e eternas condolências" às famílias dos milhares de norte-americanos mortos no bombardeamento japonês de Pearl Harbor, durante uma visita qualificada de histórica pelo presidente dos EUA, Barack Obama.
"Na qualidade de primeiro-ministro japonês, ofereço as minhas sinceras e eternas condolências pelas almas daqueles que morreram aqui, assim como aos espíritos dos valentes homens e mulheres cujas vidas foram levadas por uma guerra que começou neste local", disse Abe.
"Não podemos nunca repetir os horrores da guerra", disse Abe, referindo-se ao bombardeamento japonês que matou mais de 2.400 norte-americanos há 75 anos.
Falando ao lado de Obama, Abe agradeceu, por outro lado, a "tolerância concedida ao Japão", ao elogiar o poder da reconciliação.
Em resposta, o presidente norte-americano assegurou que a aliança entre os EUA e o Japão "nunca foi tão forte" como agora.
"Nos bons e nos maus momentos, estamos aqui para o outro", disse, insistindo na importância de "não demonizar aquele que é diferente".
Mas Abe, como salientou a imprensa estrangeira, não pediu desculpas pelo ataque, tal como Obama não o fez em relação às bombas atómicas lançadas no Japão, durante a II Guerra Mundial. Obama foi o primeiro presidente norte-americano a visitar Hiroshima, depois da bomba atómica de 1945.
Abe e Obama fizeram uma visita histórica a Pearl Harbour, onde o ataque lançado por caças-bombardeiros japoneses marcou a entrada dos Estados Unidos na guerra. O ataque aconteceu a 7 de Dezembro de 1941.
É a primeira vez que um primeiro-ministro japonês visita o memorial USS Arizona, construído no local no início dos anos 1960.
"Na qualidade de primeiro-ministro japonês, ofereço as minhas sinceras e eternas condolências pelas almas daqueles que morreram aqui, assim como aos espíritos dos valentes homens e mulheres cujas vidas foram levadas por uma guerra que começou neste local", disse Abe.
Falando ao lado de Obama, Abe agradeceu, por outro lado, a "tolerância concedida ao Japão", ao elogiar o poder da reconciliação.
Em resposta, o presidente norte-americano assegurou que a aliança entre os EUA e o Japão "nunca foi tão forte" como agora.
"Nos bons e nos maus momentos, estamos aqui para o outro", disse, insistindo na importância de "não demonizar aquele que é diferente".
Mas Abe, como salientou a imprensa estrangeira, não pediu desculpas pelo ataque, tal como Obama não o fez em relação às bombas atómicas lançadas no Japão, durante a II Guerra Mundial. Obama foi o primeiro presidente norte-americano a visitar Hiroshima, depois da bomba atómica de 1945.
Abe e Obama fizeram uma visita histórica a Pearl Harbour, onde o ataque lançado por caças-bombardeiros japoneses marcou a entrada dos Estados Unidos na guerra. O ataque aconteceu a 7 de Dezembro de 1941.
É a primeira vez que um primeiro-ministro japonês visita o memorial USS Arizona, construído no local no início dos anos 1960.