Notícia
UE prolonga sanções contra russos e ucranianos até Setembro
A União Europeia anunciou esta quarta-feira que vai prolongar sanções contra russos e ucranianos até Setembro. Em Lisboa, um grupo de cerca de 20 ucranianos protestava contra Moscovo e pedia a devolução da Crimeia.
09 de Março de 2016 às 20:12
Os embaixadores dos 28 Estados-membros da União Europeia decidiram esta quarta-feira prolongar até 15 de Setembro as sanções contra 146 russos e ucranianos envolvidos no conflito na Ucrânia, indicaram fontes diplomáticas europeias.
Também durante esta tarde, na zona do Rossio, em Lisboa, um grupo de duas dezenas de pessoas protestava contra o Governo russo e pedia a devolução da Crimeia, quase dois anos depois da anexação do território por Moscovo. Entre megafones e cartazes, o grupo composto maioritariamente por cidadãos ucranianos veio comprovar que as tensões entre os dois países continuam fortes.
As sanções anunciadas pela União Europeia afectam 146 pessoas, que ficaram privadas de visto para entrarem na União Europeia e cujos bens foram congelados, e 37 empresas ou organizações.
A decisão ainda precisa de ser aprovada a nível ministerial e deverá ocorrer na quinta-feira durante uma reunião de ministros da Administração Interna. A lista deverá ser divulgada domingo.
A Ucrânia, a NATO, a União Europeia e Washington acusam a Rússia de enviar militares e armas para apoiar os rebeldes separatistas pró-russos, que lutam contra o exército ucraniano. Moscovo sempre negou qualquer envolvimento no conflito, que provocou, em dois anos, milhares de mortos.
Na primeira lista de sanções da União Europeia estavam incluídos elementos da liderança política e militar dos rebeldes e políticos envolvidos na anexação da Crimeia pela Rússia, em Março de 2014, bem como membros do Governo russo e pessoas próximas do Presidente Vladimir Putin.
Também durante esta tarde, na zona do Rossio, em Lisboa, um grupo de duas dezenas de pessoas protestava contra o Governo russo e pedia a devolução da Crimeia, quase dois anos depois da anexação do território por Moscovo. Entre megafones e cartazes, o grupo composto maioritariamente por cidadãos ucranianos veio comprovar que as tensões entre os dois países continuam fortes.
A decisão ainda precisa de ser aprovada a nível ministerial e deverá ocorrer na quinta-feira durante uma reunião de ministros da Administração Interna. A lista deverá ser divulgada domingo.
A Ucrânia, a NATO, a União Europeia e Washington acusam a Rússia de enviar militares e armas para apoiar os rebeldes separatistas pró-russos, que lutam contra o exército ucraniano. Moscovo sempre negou qualquer envolvimento no conflito, que provocou, em dois anos, milhares de mortos.
Na primeira lista de sanções da União Europeia estavam incluídos elementos da liderança política e militar dos rebeldes e políticos envolvidos na anexação da Crimeia pela Rússia, em Março de 2014, bem como membros do Governo russo e pessoas próximas do Presidente Vladimir Putin.