"A operação é dirigida pelos Serviços de Segurança da Ucrânia", escreveu Avákov na sua página de Facebook.

"Unidades de todos os ramos das forças armadas [da Ucrânia] participam [na operação]). Que Deus esteja connosco", escreveu o titular da pasta do Interior, sem dar mais informações.

Mensagens difundidas sobre diferentes redes sociais davam conta de tiroteios ocorridos esta manhã na cidade, que conta com cerca de 100.000 habitantes, apesar de a informação não ter sido confirmada.

Na noite de sábado, o ministro ucraniano denunciou uma "agressão" russa, após uma série de ataques durante o mesmo dia contra edifícios das forças de segurança no leste "russófono" da Ucrânia, que faz fronteira com a Rússia.

Estes ataques, levados a cabo por homens em uniformes não identificados, armados, e visivelmente bem organizados, fizeram lembrar os acontecimentos vividos na Crimeia em Março, descreve a AFP.

O Presidente russo, Vladimir Putin, confirmou a 21 de Março a anexação da Crimeia à Rússia, depois de a câmara alta do parlamento ter ratificado por unanimidade o acordo, apesar da condenação internacional.

Moscovo nunca reconheceu o governo provisório pró-europeu que chegou ao poder depois da deposição, no final de Fevereiro, do Presidente pró-russo, Viktor Ianoukovitch, no âmbito de manifestações sangrentas em Kiev. E este sábado a Rússia advertiu Kiev contra o uso da força contra os rebeldes.

O Conselho de segurança ucraniano reuniu no sábado à noite durante mais de três horas, depois dos ataques no leste, sem que tenha sido anunciada qualquer decisão no final da reunião.