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Donald Trump diz que tem "plenos poderes para perdoar"

Os tweets do presidente dos Estados Unidos fizerem crescer a especulação que Donald Trump irá passar por cima das conclusões das autoridades à interferência da Rússia nas eleições.

Reuters
22 de Julho de 2017 às 17:49
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O presidente dos Estados Unidos voltou a recorrer ao Twitter para criticar as investigações às possíveis ligações entre a campanha de Donald Trump e a Rússia.

 

Mas mais do que criticar (o que já tinha feito recorrentemente no passado) Trump foi agora mais longe e avisou que enquanto presidente dos EUA tem "plenos poderes para perdoar".

 

Uma declaração que fez crescer a especulação que o presidente dos Estados Unidos está já a pensar nas conclusões das investigações e a avisar que as irá ignorar.

 

Esta possibilidade ganha força já que os media norte-americanos têm avançado que Trump tem nos últimos dias reunido com assessores legais para analisar os limites dos perdões presidenciais. Segundo o Washington Post, Trump quer saber se pode atribuir um perdão a assessores, membros da sua família e mesmo a si próprio.

 

O El Pais assinala que Trump recorrer ao perdão presidencial neste caso da investigação à interferência da Russia seria encarado como um grande escândalo e nada habitual em democracias onde há uma separação entre o poder político e judicial.

 

Para Donald Trump é natural usar o perdão presidencial. Na mesma mensagem que deixou no Twitter, diz que "todos concordam com  isso", embora descarte a necessidade, já que "o único delito até agora são as fugas de informação sobre nós".  


Noutros tweets, o presidente dos EUA ataca as investigações e questiona porque Hillary Clinton e o antigo presidente do FBI não estão também a ser alvo de investigações.

   

 

 
Robert Mueller, o conselheiro especial dos EUA que está a investigar as possíveis ligações entre a campanha de Donald Trump e a Rússia, nas eleições presidenciais do ano passado, alargou a sua investigação ao próprio presidente para analisar os seus negócios financeiros.

 

Com efeito, uma fonte próxima do processo disse à Bloomberg que Mueller está a investigar um vasto leque de transacções envolvendo as empresas de Trump, bem como as dos seus associados.

 

Os investigadores do FBI estão a analisar, nomeadamente, as compras de apartamentos, por parte de russos, nos edifícios Trump, bem como o potencial envolvimento do presidente num controverso projecto imobiliário no Soho, em Nova Iorque, com parceiros russos; a edição de 2013 do concurso de Miss Universo em Moscovo; e a venda, por parte de Trump, de uma mansão na Florida a um oligarca russo em 2008.

 

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