Notícia
Putin e Biden reúnem-se em junho na Suíça
Os presidentes norte-americano e russo vão encontrar-se cara a cara pela segunda vez: conheceram-se pessoalmente em 2011, com cargos diferentes. A reunião deverá centrar-se em "assuntos prementes" nas relações entre os dois países
25 de Maio de 2021 às 16:26
A Casa Branca anunciou esta terça-feira que a primeira cimeira entre o presidente norte-americano, Joe Biden e o homólogo russo, Vladimir Putin, vai acontecer durante o mês de junho na Suíça.
"O presidente Joe Biden vai reunir-se com o presidente Putin em Geneva, na Suíça a 16 de junho de 2021. Os líderes vão discutir um vasto leque de assunto prementes à medida que procuramos reestabelecer a previsibilidade e estabilidade à relação entre os Estados Unidos e a Russia", pode ler-se no comunicado divulgado pela Casa Branca a que a CNN teve acesso.
Segundo avança a televisão norte-americana, a Casa Branca terá já enviado um responsável pela segurança do presidente à Suíça para reunir com a equipa de Vladimir Putin e acertar os detalhes do encontro.
Os moldes da discussão ainda estão por decidir, mas durante as últimas comunicações tornadas públicas entre ambos, Vladimir Putin terá sugerido um debate televisionado entre os dois.
As relações entre os dois blocos têm azedado desde que Biden tomou posse, tendo presidente americano chamado "assassino" e culpado Vladimir Putin de tentativas de interferir com as eleições de 2020. A resposta russa resultou na retirada do embaixador nos Estados Unidos pela primeira vez nos últimos 20 anos.
Esta não é a primeira vez que os dois se encontram oficialmente. Em 2011 Putin, na altura primeiro-ministro russo, e Joe Biden, então vice-presidente de Barack Obama, encontraram-se no Kremlin. Três anos depois, a revista The New Yorker publicava um artigo em que Biden afirmava ter dito o seguinte: "Sr. Primeiro Ministro, estou a olhá-lo nos olhos e não acredito que tenha uma alma".
"Ele olhou de volta para mim, sorriu e disse: compreendemo-nos um ao outro", terá acrescentado na entrevista ao The New Yorker.
A última reunião entre os presidentes dos dois países aconteceu há três anos, quando Donald Trump e Vladimir Putin se encontraram em Helsínquia, na Finlândia. À CNN, fontes da Casa Branca terão dito que esta reunião terá um rumo diferente daquela em que Trump, deliberadamente, ignorou as conclusões da CIA quanto à interferência russa nas eleições americanas de 2016.
"O presidente Joe Biden vai reunir-se com o presidente Putin em Geneva, na Suíça a 16 de junho de 2021. Os líderes vão discutir um vasto leque de assunto prementes à medida que procuramos reestabelecer a previsibilidade e estabilidade à relação entre os Estados Unidos e a Russia", pode ler-se no comunicado divulgado pela Casa Branca a que a CNN teve acesso.
Segundo avança a televisão norte-americana, a Casa Branca terá já enviado um responsável pela segurança do presidente à Suíça para reunir com a equipa de Vladimir Putin e acertar os detalhes do encontro.
As relações entre os dois blocos têm azedado desde que Biden tomou posse, tendo presidente americano chamado "assassino" e culpado Vladimir Putin de tentativas de interferir com as eleições de 2020. A resposta russa resultou na retirada do embaixador nos Estados Unidos pela primeira vez nos últimos 20 anos.
Esta não é a primeira vez que os dois se encontram oficialmente. Em 2011 Putin, na altura primeiro-ministro russo, e Joe Biden, então vice-presidente de Barack Obama, encontraram-se no Kremlin. Três anos depois, a revista The New Yorker publicava um artigo em que Biden afirmava ter dito o seguinte: "Sr. Primeiro Ministro, estou a olhá-lo nos olhos e não acredito que tenha uma alma".
"Ele olhou de volta para mim, sorriu e disse: compreendemo-nos um ao outro", terá acrescentado na entrevista ao The New Yorker.
A última reunião entre os presidentes dos dois países aconteceu há três anos, quando Donald Trump e Vladimir Putin se encontraram em Helsínquia, na Finlândia. À CNN, fontes da Casa Branca terão dito que esta reunião terá um rumo diferente daquela em que Trump, deliberadamente, ignorou as conclusões da CIA quanto à interferência russa nas eleições americanas de 2016.