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Pequim aumenta despesa para fomentar crescimento

Em Maio a despesa dos governos regionais e central chineses cresceu quase 25% face ao mesmo mês em 2013. Pequim pretende atenuar as perspectivas de abrandamento económico através do aumento da despesa e de política monetárias.

Trabalhadores numa plataforma suspensa preparados para limpar janelas do Shanghai World Financial Center, em Xangai. Fotografia: Tomohiro Ohsumi
Tomohiro Ohsumi/Bloomberg
12 de Junho de 2014 às 16:41
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Prossegue o combate chinês contra o abrandamento daquela que é a segunda maior economia mundial. No mês de Maio a despesa do Governo chinês e dos governos regionais do país cresceu perto de 25%, face ao período homólogo, que compara com o aumento de gastos, nos primeiros quatro meses do ano, de 9,6% contra o mesmo período de 2013.

 

A aposta na construção de grandes infra-estruturas e a adopção de políticas monetárias inflacionistas, que garantam a subida dos preços através da valorização do iene, é a política escolhida por Pequim.

 

O Financial Times escreve que o crescimento da despesa acontece paralelamente à diminuição das receitas fiscais, que têm vindo a evoluir mais lentamente quando comparadas com 2013. O mesmo jornal britânico avança, ainda, que para esta sexta-feira é aguardada a divulgação de dados económicos, relativos à produção industrial e às vendas a retalho, que deverão reforçar a tendência de abrandamento da economia chinesa.

 

No primeiro trimestre deste ano esta economia expandiu-se 7,4% face ao mesmo período em 2013, abaixo dos 7,7% registados no último trimestre do ano passado. O Governo chinês estabeleceu como meta para 2014 um crescimento económico em torno dos 7,5% o que será, em todo o caso, o mais baixo desde 1990.

 

Porém, nas últimas semanas têm surgido dados económicos que colocam em causa a meta definida pelo Governo do Partido Comunista Chinês. O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, que em Abril anunciara um programa de estímulos económicos minimalista, pretende agora, segundo a Bloomberg, acelerar a despesa do Governo chinês e facilitar a concessão de crédito.

 

A Bloomberg recorda, a este respeito, que na semana anterior o Banco Mundial alertava para o facto de o célere crescimento do endividamento e acumulação de dívida por parte dos governos locais chineses poderem vir a colocar em causa a estabilidade financeira mundial. 

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