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Número de mortos nos incêndios na Grécia subiu para 79

Uma brigada de bombeiros informou que há mais dois mortos, desde o último balanço.

Reuters
25 de Julho de 2018 às 09:43
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Pelo menos 79 pessoas morreram nos incêndiso selvagens que lavram perto de Atenas, a capital grega, desde segunda-feira.

A informação foi avançada por uma brigada de bombeiros aos jornalistas no local esta quarta-feira de manhã, citada pela Reuters.

Há ainda 187 pessoas feridas, entre as quais 23 crianças. Ainda não se sabe quantas pessoas estão desaparecidas.

Este é o incêndio mais mortífero na Grécia nos últimos anos depois de, em 2007, 70 pessoas terem morrido na região sul do Peloponeso.

Só na aldeia costeira de Mati, acerca de 30 quilómetros de Atenas, as chamas encurralaram dezenas de pessoas que tentavam fugir. Pelo menos 74 pessoas morreram – das quais 26 foram encontradas abraçadas perto da praia. "Tentaram encontrar um caminho de fuga mas, infelizmente, estas pessoas e os seus filhos não o conseguiram fazer a tempo", disse o chefe da Cruz Vermelha da Grécia, esta terça-feira.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, decretou três dias de luto nacional na Grécia com o objectivo de homenagear as mais de 60 vítimas mortais dos incêndios que estão a lavrar no país. 

Perante a catástrofe, o primeiro-ministro, António Costa, transmitiu ao seu homólogo grego uma mensagem de condolências pelas vítimas mortais dos incêndios na Grécia e manifestou a disponibilidade de Portugal para auxiliar no combate aos fogos. 

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou que Portugal vai enviar 50 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) para ajudar a combater os incêndios na Grécia. Eduardo Cabrita adiantou que será disponibilizado apoio terrestre, tal como as autoridades gregas solicitaram ao Mecanismo Europeu de Protecção Civil.

A Associação Natureza Portugal transmitiu, esta terça-feira, solidariedade para com os gregos, perante os incêndios devastadores que já causaram 60 mortos, alertando que os fogos se tornaram uma emergência civil para o Mediterrâneo e é necessário apostar na prevenção.
A ANP|WWF ressalva que a trágica situação da Grécia confirma que "os incêndios do século XXI se tornaram uma emergência civil para os países do Mediterrâneo" e recorda os grandes fogos de 2017 em Portugal e regiões da Galiza, que provocaram mais de 100 mortos.
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