Notícia
NATO vai enviar aviões de vigilância para a Turquia
A NATO vai enviar aviões de vigilância para a Turquia, com vista a ajudar Ancara a proteger o seu espaço aéreo, como havia previsto no início de Dezembro, anunciou o Governo alemão, provocando uma onda de críticas.
27 de Dezembro de 2015 às 17:13
"Está prevista a transferência provisória de aviões de reconhecimento AWACS da base aérea alemã de Geilenkirchen para a base de Konya", no sul da Turquia, escreveu o Ministério da Defesa alemão a 18 de Dezembro, numa carta divulgada este domingo, 27 de Dezembro, pela imprensa.
No texto, dirigido à Comissão da Defesa do Bundestag (a câmara baixa do parlamento alemão), a tutela assinala que Berlim faculta à NATO "30% do pessoal" dos AWACS que estão na base de Geilenkirchen.
Embora esta decisão implique o envio de soldados alemães para o estrangeiro, o governo não tem a intenção de consultar o Bundestag, pois trata-se de uma simples ajuda à vigilância do espaço aéreo e não de uma ofensiva militar, sustenta o Ministério da Defesa.
Em reacção, o responsável pelas questões de Defesa nos Verdes alemães, Tobias Lindner, disse ao jornal Bild que "o Governo deve informar imediatamente o Parlamento sobre os detalhes da decisão, especialmente no que se refere às tarefas específicas atribuídas às aeronaves e ao destino dos dados recolhidos no espaço aéreo".
Por seu lado, Sahra Wagenknecht, vice-presidente do partido de esquerda Die Linke, considerou "altamente perigoso" o envio dos aviões para a Turquia e exigiu um aval do Bundestag, lamentando o apoio alemão às forças de segurança turcas, que têm "morto numerosos curdos" no país.
Quanto ao presidente da Comissão de Defesa do Bundestag, Wolfgang Hellmich, disse, numa entrevista a ser publicada na segunda-feira em jornais do grupo Funke, ser "um pouco curioso" o momento escolhido para anunciar a decisão, pois as férias parlamentares dificultam a discussão do tema.
O social-democrata deixou em aberto a hipótese de uma consulta à câmara baixa do parlamento, já solicitada no início de Dezembro para aprovar a participação de até 1.200 soldados alemães em operações internacionais contra os 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
O envio, pela NATO, de aviões AWACS, em número ainda não especificado, inscreve-se no auxílio prometido no início de Dezembro pela Aliança Atlântica para "garantir a segurança da Turquia" devido aos conflitos nas suas fronteiras, no Iraque e na Síria.
No texto, dirigido à Comissão da Defesa do Bundestag (a câmara baixa do parlamento alemão), a tutela assinala que Berlim faculta à NATO "30% do pessoal" dos AWACS que estão na base de Geilenkirchen.
Em reacção, o responsável pelas questões de Defesa nos Verdes alemães, Tobias Lindner, disse ao jornal Bild que "o Governo deve informar imediatamente o Parlamento sobre os detalhes da decisão, especialmente no que se refere às tarefas específicas atribuídas às aeronaves e ao destino dos dados recolhidos no espaço aéreo".
Por seu lado, Sahra Wagenknecht, vice-presidente do partido de esquerda Die Linke, considerou "altamente perigoso" o envio dos aviões para a Turquia e exigiu um aval do Bundestag, lamentando o apoio alemão às forças de segurança turcas, que têm "morto numerosos curdos" no país.
Quanto ao presidente da Comissão de Defesa do Bundestag, Wolfgang Hellmich, disse, numa entrevista a ser publicada na segunda-feira em jornais do grupo Funke, ser "um pouco curioso" o momento escolhido para anunciar a decisão, pois as férias parlamentares dificultam a discussão do tema.
O social-democrata deixou em aberto a hipótese de uma consulta à câmara baixa do parlamento, já solicitada no início de Dezembro para aprovar a participação de até 1.200 soldados alemães em operações internacionais contra os 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
O envio, pela NATO, de aviões AWACS, em número ainda não especificado, inscreve-se no auxílio prometido no início de Dezembro pela Aliança Atlântica para "garantir a segurança da Turquia" devido aos conflitos nas suas fronteiras, no Iraque e na Síria.