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Marrocos detém alegado cúmplice dos atentados de Paris

As autoridades marroquinas anunciaram a detenção de um cidadão belga que terá tido ligação directa aos autores dos atentados de 13 de Novembro em Paris.

Paris será sempre Paris? Ao agredir a França e os seus cidadãos, o Daesh muda as regras do jogo. E tenta destruir valores e princípios. Tal como sucedera no 11 de Setembro nos Estados Unidos.
18 de Janeiro de 2016 às 15:21
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De acordo com um comunicado, divulgado esta segunda-feira e citado pela Reuters, o suspeito em causa tem origem marroquina. O Ministério do Interior de Rabat não revelou o nome do detido – apenas as iniciais, que do árabe podem ser traduzidas para J.A. ou G.A. -, mas disse que este lutou na Síria com a frente al Nusra (o braço da Al Qaeda na região) antes de se juntar ao Daesh (auto-proclamado "Estado Islâmico").

A detenção ocorreu na sexta-feira passada na cidade de al-Mohammadiya, perto de Casablanca, precisa a edição online do jornal francês Le Figaro, citando o mesmo documento.


"Foi para a Síria com um dos bombistas suicidas de Saint Denis", precisa o comunicado, que acrescenta que o suspeito foi treinado para várias tácticas de guerrilha na Síria, deixando o país através da Turquia, Alemanha, Bélgica e Holanda antes de chegar a Marrocos. Na Síria estabeleceu ligações com vários líderes do Daesh, incluindo aquele que é tido como líder dos ataques de Paris, Abdelhamid Abaaoud, que foi morto dias depois do ataque na sequência de uma intervenção policial.


Os atentados terroristas de há dois meses na capital francesa fizeram 130 mortos, continuando a monte o suspeito de ser um dos autores dos ataques, Salah Abdeslam, um belga de origem franco-marroquina e sobre o qual pende um mandato internacional de captura.

No início de 2015, uma outra vaga de atentados deixou 17 mortos em Paris, incluindo oito cartonistas do jornal satírico Charlie Hebdo. 

(notícia actualizada com mais informação às 15:45)

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