Notícia
Japão duplica estimativa sobre potência de último teste nuclear da Coreia
O Governo japonês aumentou hoje para 160 mil toneladas a estimativa da potência do último teste nuclear da Coreia do Norte, o que representa mais do dobro do valor anterior e o número mais elevado a nível internacional.
06 de Setembro de 2017 às 07:40
"A Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBTO, na sigla em inglês) determinou que este teste gerou um sismo de 6,1 graus de magnitude. Com base nisso pode calcular-se que a potência do teste nuclear foi de cerca de 160 mil toneladas", explicou o ministro da Defesa, Itsunori Onodera, sobre a explosão nuclear realizada pela Coreia do Norte, no domingo.
Inicialmente, a estimativa japonesa apontava para uma força de detonação de cerca de 70 mil toneladas. A revisão, de acordo com a actualização das análises sobre a magnitude da actividade sísmica observada durante a detonação, indica uma potência mais de dez vezes superior à da bomba atómica norte-americana "Little Boy" que destruiu a cidade japonesa de Hiroshima em Agosto de 1945.
As declarações de Onodera surgem depois de uma conversa telefónica com o secretário da Defesa norte-americano, James Mattis. Segundo a agência noticiosa japonesa Kyodo, os dois concordaram que o último teste norte-coreano "foi muito maior que os anteriores testes nucleares e representa uma ameaça nova, mais greve e urgente".
A estimativa do Governo japonês é mais de três vezes superior à sul-coreana, de 50 mil toneladas, e é também maior que a dos cálculos do centro sismológico norueguês Norsar, que apontou para 120 mil toneladas.
A última detonação nuclear realizada pela Coreia do Norte gerou um sismo artificial de magnitude superior a 6 na escala de Ritcher, que minutos depois foi seguido por outro de menor intensidade, de cerca de 4.
Imagens captadas por satélite e difundidas dias depois no portal especializado "38 North" mostram alterações na superfície do terreno onde fica a base norte-coreana de testes nucleares de Punggye-ri, onde o solo ficou levantado e verificaram-se pequenos deslizamentos de terras.
"Estas perturbações são mais numerosas e generalizadas que as que podiam ser observadas nos cinco testes prévios realizados pela Coreia do Norte", indicou o portal.
Apesar de divergências nas medições, os especialistas concordam que a Coreia do Norte melhorou significativamente as capacidades nucleares, ao conseguir pelo menos quintuplicar, com o sexto teste, a potência do anterior dispositivo, detonado a 9 de Setembro de 2016.
É ainda necessário efectuar mais medições, além de recolher possíveis amostras de materiais radioactivos emanados do local dos testes, para determinar se Pyongyang conseguiu desenvolver uma bomba H (de hidrogénio, mais potente que as convencionais), tal como afirmou.
O sexto teste nuclear da Coreia do Norte foi o mais potente até à data, e aconteceu depois dos realizados em 2006, 2009, 2013 e dois em 2016.
Inicialmente, a estimativa japonesa apontava para uma força de detonação de cerca de 70 mil toneladas. A revisão, de acordo com a actualização das análises sobre a magnitude da actividade sísmica observada durante a detonação, indica uma potência mais de dez vezes superior à da bomba atómica norte-americana "Little Boy" que destruiu a cidade japonesa de Hiroshima em Agosto de 1945.
A estimativa do Governo japonês é mais de três vezes superior à sul-coreana, de 50 mil toneladas, e é também maior que a dos cálculos do centro sismológico norueguês Norsar, que apontou para 120 mil toneladas.
A última detonação nuclear realizada pela Coreia do Norte gerou um sismo artificial de magnitude superior a 6 na escala de Ritcher, que minutos depois foi seguido por outro de menor intensidade, de cerca de 4.
Imagens captadas por satélite e difundidas dias depois no portal especializado "38 North" mostram alterações na superfície do terreno onde fica a base norte-coreana de testes nucleares de Punggye-ri, onde o solo ficou levantado e verificaram-se pequenos deslizamentos de terras.
"Estas perturbações são mais numerosas e generalizadas que as que podiam ser observadas nos cinco testes prévios realizados pela Coreia do Norte", indicou o portal.
Apesar de divergências nas medições, os especialistas concordam que a Coreia do Norte melhorou significativamente as capacidades nucleares, ao conseguir pelo menos quintuplicar, com o sexto teste, a potência do anterior dispositivo, detonado a 9 de Setembro de 2016.
É ainda necessário efectuar mais medições, além de recolher possíveis amostras de materiais radioactivos emanados do local dos testes, para determinar se Pyongyang conseguiu desenvolver uma bomba H (de hidrogénio, mais potente que as convencionais), tal como afirmou.
O sexto teste nuclear da Coreia do Norte foi o mais potente até à data, e aconteceu depois dos realizados em 2006, 2009, 2013 e dois em 2016.