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Israel reduz presença militar no sul de Gaza

A retirada de várias brigadas do exército israelita no sul da Faixa de Gaza surge na véspera de mais uma ronda negocial no Egipto. Não é claro se esta operação vai ou não atrasar o ataque a Rafah.

Reuters
O exército israelita deixou apenas uma brigada no sul da Faixa de Gaza, de acordo com um porta-voz militar israelita citado pela Reuters. Todas as restantes retiraram daquela parte do território.

A agência de notícias indica que não há, para já, detalhes sobre a operação, dando conta de que não é claro se a retirada vai atrasar o ataque à cidade de Rafah, também no sul de Gaza, que as lideranças israelitas dizem ser necessário para eliminar o Hamas.  Esse possível ataque já foi considerado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, como "uma linha vermelha".

Esta notícia surge numa altura em que o Egipto vai acolher uma nova ronda de negociações para tentar alcançar um cessar-fogo e a libertação de reféns.

A incursão israelita em Gaza, que tem deixado um rasto de destruição, foi lançada após o ataque do Hamas de 7 de outubro, que fez 1.200 mortos e resultou na captura de 253 reféns.

Até ao momento, foram fortos mais de 33 mil palestinianos, de acordo com a Associated Press, que cruzou dados de Israel, do Ministério da Saúde palestiniano e da ONU. Dessas mortes, 13 mil são crianças.

A ONU avisa ainda que 1,1 milhões de civis palestinianos enfrentam insegurança alimentar "catastrófica" e 31% das crianças do norte da Faixa de Gaza com menos de dois anos estão extremamente subalimentadas.
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