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Hamas aceita proposta de cessar-fogo apoiada pela ONU

“É um sinal de esperança”, afirmou o secretário de estado dos EUA, Antony Blinken, após o encontro com os líderes israelitas, em Telaviv. A resolução dos EUA, que defende um cessar-fogo na Faixa de Gaza, foi esta segunda-feira aprovada pelo Conselho de Ministros da ONU e contava já com "tréguas" por parte de Israel.

Amr Nabil/Pool via Reuters
11 de Junho de 2024 às 14:19
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O Hamas aceitou a proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza delineada pelos Estados Unidos e aprovada, em forma de resolução esta segunda-feira pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

O plano, que visa acabar com os ataques de Israel em Gaza, já tinha sido aceite por Telaviv e conta agora com as "tréguas" do grupo apoiado pelo Irão, que adianta estar pronto para "negociar detalhes", de acordo com a Reuters, que cita Sami Abu Zuhri, alto membro do grupo militar. 

No entanto, Israel diz que apenas concordará com pausas temporárias no conflito até que o Hamas seja derrotado, enquanto o opositor respondeu que não aceita um acordo que não garanta o fim da guerra, deixando nas mãos de Washington a garantia de que Israel cumpra a proposta. 

O acordo consiste na retirada das tropas israelitas de Gaza e na troca dos reféns entre os dois grupos dividida em três fases.

A "luz verde" do Hamas surge no seguimento da visita oficial ao Egipto - que segue como mediador do conflito -, de Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, que apelou aos países da região para "pressionarem o Hamas" a aceitar um cessar-fogo, durante esta segunda-feira.

Logo depois o executivo norte-americano seguiu para Jerusalém, onde reuniu com Benjamin Netanyahu durante cerca de duas horas para discutir a proposta, no mesmo dia em que foi aprovada pela ONU em forma de resolução, e contou com 14 votos a favor e uma abstenção por parte da Rússia. 

Esta terça-feira, 11 de junho, Blinken realçou que a negociação é "um sinal de esperança" mas que, mesmo assim, é necessária uma palavra definitiva por parte da liderança do Hamas. "Isso é o que conta e é isso que ainda não temos", disse, em declarações aos jornalistas durante a visita a Israel.

Os planos futuros para Gaza, região devastada pelo ataques israelitas que já vitimaram mais de 37 mil palestinianos, continuarão a ser discutidos ao longo do dia e, possivelmente, durante toda a semana, disse o secretário de Estado. "É imperativo que tenhamos estes planos", que incluem a segurança, a governação e a reconstrução do enclave densamente povoado, apontou Blinken antes de seguir para a Jordânia.

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